19 de agosto de 2011

LANTERNA VERDE (Green Lantern, 2011)

A convite do Clube do Assinante ZH, estivemos na première de Lanterna Verde. O Rafael Seibel deixou a confortável posição de leitor e amigo do blog, nessa noite, para ser o correspondente do Cinema Sem Frescura. Confira sua crítica: 

O Lanterna Verde, dentro da enxurrada de filmes com super-heróis da Marvel e DC Comics, era, para mim, o de menor expectativa. Um personagem que tem menos carisma, se comparado com os seus “colegas” Batman e Superman, tem sua origem pouco conhecida, o que poderia trazer mais liberdade à trama.

O filme conta que, em um universo tão gigantesco e desconhecido, existem, há séculos, protetores da paz e da justiça, chamados de a Tropa dos Lanternas Verdes. Cada Lanterna Verde usa um anel que lhe garante superpoderes, limitados apenas pela imaginação de seu dono. Quando um novo inimigo, chamado Parallax ameaça destruir o universo e, junto, o planeta Terra, um anel verde repousa nas mãos do seu mais novo recruta, o primeiro humano a ser selecionado para a Tropa: Hal Jordan (Ryan Reynolds). 

Jordan é um piloto de testes, talentoso e arrogante, que precisa rapidamente dominar seus novos poderes e seus medos, se quiser provar que não é apenas a única pessoa capaz de derrotar Parallax, mas também alguém com o potencial para se tornar o maior Lanterna Verde de todos. 

A atuação de Ryan Reynolds como protagonista não traz acréscimos à produção, mas também não a compromete. Blake Lively, que dá vida a Caroll Ferris, a mocinha do filme, tem uma atuação descartável para a trama. Tecnicamente, o filme tem o seu ponto alto nos efeitos visuais e sonoros muito bem aplicados ao contexto do longa. Destaque para o encontro de Hal Jordan com a Tropa dos Lanternas Verdes que, para quem optar por assitir em 3D, é empolgante. 

O filme carece de uma melhor dinâmica. O ritmo é muito lento e, em alguns momentos, até sonolento. Na "reta final" é acelerado, de forma que prejudica a sequência do filme, principalmente na relação de Hal Jordan com a tropa, o que poderia ser muito melhor explorada. 

Segue a linha da grande maioria dos filmes com super-heróis, sem grandes surpresas para quem conhece um pouco das histórias dos quadrinhos, mas um bom entretenimento para os estreantes no universo dos Lanternas Verdes. Uma dica: aguarde o final dos créditos, há uma cena extra encaminhando a sequência.

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