31 de dezembro de 2010

RETROSPECTIVA 2010!

Ahhh fim de ano... é sempre a mesma coisa, mas é sempre muito bom! Todo mundo parece mais amistoso, mais receptivo. O último dia do ano é para fazer faxina: limpar armário, jogar fora aqueles polígrafos velhos do colégio e da faculdade que você nunca nem consultou; passar adiante aquela camiseta cavada que você tem desde os 10 anos de idade e que nunca usou só porque ela é listrada de verde e roxo. Acima de tudo, é hora de fazer faxina dos nossos sentimentos. Esquecer aquelas pessoas que não nos amam e nos dedicar mais àquelas que nos demonstram carinho; repensar valores; botar na balança o que fizemos de bom e ruim para os outros e para nós mesmos; relembrar as nossas conquistas e as nossas derrotas; fazer planos e definir metas para os próximos anos; começando pelas atitudes de 2011. A vida é um jogo, você é mais uma peça no tabuleiro, se quer vencer, é bom estar preparado.

Após este sermão, quero relembrar alguns pontos importantes deste ano para nós. Apesar de pouco aclamados, o Cinema mundial teve ótimas produções. Tivemos obras que nos fazem pensar em como funciona a mente humana, em como funciona a sociedade e seus problemas de gestão, sobre as relações interpessoais através de mídias virtuais; aprendemos que "estar perto, não é físico"; tentamos aproveitar um pouco disso tudo.

É necessário salientar, sobretudo, o grande avanço no Cinema Nacional. Muito de nós, cinéfilos, ainda temos preconceitos com produções nacionais, mas o trabalho realizado nos últimos anos, com forte apoio dos grandes meios de comunicação e dos governos municipais, estaduais e federal, começa a dar frutos. Só este ano tivemos algumas da maiores produções nacionais e maiores bilheterias.

Chico Xavier e Nosso Lar movimentaram grande parte da população para o cinema, mas foi Tropa de Elite 2 o grande campeão do ano. Com ótimo roteiro, direção e atuações, Tropa 2 bateu a arrecadação de Avatar no Brasil e tornou-se a maior bilheteria da história do cinema nacional, com mais de 11 milhões de espectadores. O negócio agora é torcer para que 2011 seja tão bom quanto.

No blog, uma estratégia diferente de gestão nos faz superar a cada mês o número de acessos e participação. Até julho deste ano, quando conquistamos 30 acessos no mês, estávamos no anonitmato, com poucas críticas e pouquíssima colaboração. Hoje, fim de dezembro, já superamos 1400 acessos. Com forte divulgação e troca de experiências nas mídias sociais, descobrimos talentos e contamos com representantes, colaboradores, leitores e simpatizantes em todo Brasil. No exterior, em Portugal e nos Estados Unidos, encontramos leitores fiéis, que sempre nos consultam para saber dicas de filmes.

Se 2010 foi um ano bom, 2011 promete ser ainda melhor. Continuaremos publicando nossas críticas, dicas, Top 10 e divulgação de Estreias, com espaço aberto para qualquer um que queira escrever ou comentar. Termos, ainda no início do ano algumas novidades, mas é surpresa. Continue conosco!

Ótimas festas, uma ótima passagem de ano. Até o ano que vem!

Um forte abraço.

João Colombo
Editor do Cinema Sem Frescura.


30 de dezembro de 2010

Top 10 Melhores Filmes de 2010!

Algumas pessoas vêm comentando que, este ano, a safra de filmes está ruim. Parece, entretanto, que se diz isso todos os anos e ainda assim aparecem obras bem legais, sendo difícil condensar em uma lista de apenas 10 filmes. Tentamos aqui selecionar os mais diferenciados, com melhor direção, melhores atuações, melhor fotografia e menos comerciais, procurando abranger diversos gêneros para agradar a "gregos e troianos". O critério usado foi pesquisa sobre os mais comentados, os que receberam melhores críticas e as dicas que recebemos por e-mail e pelas mídias sociais. Se você ainda não viu algum desses filmes, aproveite a dica e corra, alguns já estão saindo em DVD, outros ainda estão chegando aos cinemas. Enjoy!

10. CAÇA ÀS BRUXAS (Season of the Witch)


9. WALLSTREET: O DINHEIRO NUNCA DORME (Wall Street: Money Never Sleeps)


8. MEU MALVADO FAVORITO (Despicable Me)


7. ROBIN HOOD (Robin Hood)




5. ILHA DO MEDO (Shutter Island)


4. CISNE NEGRO (Black Swan)


3. A REDE SOCIAL (The Social Network)






Nossa pré-seleção tinha mais de 30 títulos, isso mostra que o ano não foi ruim... mas com certeza alguém vai achar injusto termos deixado de fora um ou outro ótimo filme! Se você quiser saber que outros filmes legais saíram esse ano, confere a lista do Filmes de Cinema é a mais completa que encontramos.

E você, quais desses viu? Quais outros recomenda deste ano? Comente!


29 de dezembro de 2010

V DE VINGANÇA (V for Vendetta, 2006)

O texto de hoje é contibuição do Vitor Yamana. Vitor vem com V de Vingança. Acompanhem:

O papel da arte desde a sua concepção, resumido em poucas palavras, é "proporcionar emoções" ou "trazer emoções" ao público. O papel do Cinema é entreter, e consequentemente prender o público enquanto apresenta uma ideia ou simplesmente causa emoções no público. Sim, cinema é uma arte e V for Vendetta faz os dois muito bem. Ao mesmo tempo que o filme tirou de mim reações e até mesmo expressões que eu só costumo fazer para mim mesmo (sim, isso são sentimentos), ele me prendeu de um modo que há muito tempo não acontecia.

Para quem não conhece, o filme foi baseado em uma história em quadrinhos da Vertigo e da DC comics, escrito por Alan Moore e iltustrado, em sua maioria, por David Lloyd. O termo swashbuckling é algo que remete aos antigos duelistas, termo usado por esse tipo de herói que, no lugar de uma espada e uma cota de malha de mithril (como a usada pelo Frodo Baggins em Lord of The Rings) utiliza um florete e uma rosa, confiando mais em sua habilidade, estilo e sorte do que em sua força física ou até mesmo força de vontade. E o filme consegue trazer isso em meio à uma Londres de futuro próximo, regida por uma tirania construída pelo medo e pelo chumbo (sim, o aço já não é mais tão utilizado.. mas eram bons tempos). Em meio a tudo isso surge um herói que, sendo fruto de um dos projetos ocultos do atual governo, atua sozinho, criando inquietação na aliança que domina a cidade, pois demonstra saber mais do que a maioria das pessoas deveria saber.

Os atores estão ótimos também, só descobri que o "V" era Hugo Weaving porque meu irmão me disse "esse cara é o Agente Smith do Matrix" (aliás, se não fosse ele eu não teria assistido o filme). Apesar de só aparecer em voz, o ator marca muito o filme, mostrando seu grande talento e carisma. Evey (Natalie Portman, nossa eterna Rainha Amigdala de Star Wars) também está muito bem no filme. Ás vezes ela representa o quanto estamos perdidos no filme e o quão pouco sabemos sobre o mundo que nos rodeia, e a medida que ela vai descobrindo tudo, nós também vamos.


E você, o que achou deste filme? Comente!

28 de dezembro de 2010

A PARTIDA (Okuribito, 2008)

Esse filme ganhou o Oscar, em 2009, como melhor filme estrangeiro, mas o assisti sem saber desse detalhe. A história envolve temas que eu aprecio bastante em filmes: Música, vida e morte. Temas universais, que valem para crianças, adultos, homens e mulheres. É graças a esses temas que o filme não perde contexto e traz uma verdadeira lição de vida.

Daigo (Masahiro Motoki) é um jovem violoncelista, que toca em uma orquestra em Tóquio. Pouco tempo depois, ele perde esse emprego, pois a orquestra foi dissolvida. Junto de sua esposa, decidem voltar para o interior, onde sua mãe deixou uma casa, assim podem economizar no aluguel.

Chegando no interior em busca de emprego, Daigo encontra uma oportunidade para "auxiliar a viagem". Assim, ele vai numa entrevista e descobre que o verdadeiro trabalho é para auxiliar a última viagem, ou seja, ele deve preparar os mortos para suas viagens.

Passamos a descobrir alguns fatos da história de Daigo: sua mãe morreu e ele não veio ao eterro dela, seu pai fugiu de casa, ele toca violoncelo desde pequeno por influência do pai, entre outras coisas que permeiam a psicologia do personagem.

Vemos muito da cultura japonesa, pois essa preparação do morto trata-se de vestir e maquiar os corpos para que eles tenham a aparência de estarem vivos. Todo esse processo é feito diante da família, em luto, e deve seguir um complexo ritual a ser realizado com perfeição. Outro fato curioso é que também vemos muitas pessoas criticarem Daigo por ter esse trabalho, inclusive sua esposa.


Se você tiver oportunidade de assistir esse filme, aproveite, pois ele trata de temas cotidianos como vida e morte, trabalho, amizade, respeito, música, dificuldades, preconceito, mas principalmente, família.


Em questões de arte, o filme surpreende e faz bem feito, com pouco uso de efeitos sonoros, mas uma produção incrível. Tanto o figurino, como maquiagem são muito bem feitos, sem citar a boa localização das filmagens.

Se você já assistiu, o que achou? Conhece algum outro bom filme japonês? Comente!




27 de dezembro de 2010

400 Contra 1 (2010)

Com uma distribuição restrita a alguns poucos cinemas, 400 Contra 1: uma história do crime organizado, é interessante, mas não empolga. O filme de Caco Souza, traz Daniel de Oliveira (de Cazuza) como o protagonista William da Silva Lima, o mentor da organização criminosa mais famosa do Brasil, o Comando Vermelho (CV).

Do ponto de vista da história do crime, pode ser interessante saber que o CV nasceu entre intelectuais, envolvidos, até certo ponto, com os idealistas da luta contra a ditadura no Brasil, nos anos de 1970. O filme transforma em herói a imagem do único sobrevivente da formação inicial do CV, responsável pelos maiores assaltos a banco do Rio de Janeiro nos anos de 1980 e foragido até hoje.

A narrativa, cheia de flashbacks, não confunde, mas cansa. É muito tranquilo ver o filme, passa rápido, mas no fim você percebe que não há um motivo especial para o uso de uma narrativa não-linear. Não há um final surpreendente que pudesse aproveirtar isso. A trilha sonora, por sua vez é muito divertida, como muitas referências ao Soul, ao Funk e ao Disco, ritmos populares no Rio, entre os anos 70 e 80 do século passado.

Mais um filme sobre a violência no Rio, desta vez temos um que tenta retratar (de forma mais alegórica do que crítica) a origem da criminalidade, tentando mostrar que o Comando Vermelho tinha princípios como fidelidade, honra e jamais roubar dinheiro de trabalhador. Mais uma vez a mensagem é: a culpa é do governo. Vale a pena conferir para quem não sabe nada sobre como surgiu o crime organizado em uma das cidades mais violentas do mundo e só ouve falar na TV.

Você já viu? Comente!

Agradeço à amiga Taty Behar, produtora da Manga Filmes, que me presenteou com o exemplar em DVD desta obra.

Até a próxima!

24 de dezembro de 2010

Estreias: 72 horas; Amor Por Contrato; O Bom Coração

72 HORAS (The Next Three Days, 2010)

Professor de universidade, John Brennan (Russel Crowe), tinha uma vida ótima até ver sua esposa, Laura (Elizabeth Banks) ser presa por, supostamente, ter cometido um crime brutal. Ela afirma ser inocente e, depois de três anos tentando recursos na justiça, John resolve planejar a fuga de sua esposa.

É o filme que deve atrair mais olhares entre as estreias, por ser uma trama diferenciada, de ação como nosso gladiador favorito.







AMOR POR CONTRATO (The Joneses, 2009)

Aparentemente perfeita, a família Jones muda-se para um bairro de alto padrão. Eles são vendedores contratados para divulgar produtos aos seus vizinhos fingindo ser uma família padrão.

O título, tanto em inglês, como em português, sugere uma comédia romântica. A sinopse, entretanto, dá a ideia de ser uma crítica aos abusos das ações de marketing da atualidade. De qualquer forma, parece divertido e interessante.







O BOM CORAÇÃO (The Good Heart, 2009)

Após sofrer o 5º ataque cardíaco, Jacques (Brian Cox) conhece Lucas (Paul Dano), um jovem que tentou cometer suicídio. Sem ter onde ficar ao sair do hospital, Jaques resolve dar-lhe abrigo em seu bar e ensinar-lhe o ofício de servir. Mais do que isso, Jacques tenta passar adiante o que a vida lhe ensinou.

O drama, com boas pitadas de humor, chama a atenção pelo apelo à valorização de coisas simples da vida e é uma boa pedida para quem está meio Grinch neste período do ano.






Outras estreias que devem chamar atenção são O Concerto (sobre o poder da música na vida de uma pessoa) e O Mundo Encantado de Gigi (animação sobre os sonhos de uma criança).

23 de dezembro de 2010

Top 10: Filmes de Natal!

E para comemorar essa data tão aguardada, nada melhor do que um Top 10 especial de filmes natalinos! Listamos alguns filmes clássicos que não podem ficar de fora neste natal.

10- Esqueceram de Mim (Home Alone, 1990)

Kevin McCallister (Macaulay Culkin) foi esquecido em casa quando sua família vai fazer uma viagem de natal. Dois ladrões pensam que a casa está vazia e tentam assalta-la e invadi-la, porém, muita confusão acontece quando Kevin tenta proteger sua casa contra os invasores de uma maneira muito especial.



9- Herói de Brinquedo (Jingle All The Way, 1996)


Querendo compensar o atraso na aula de karatê de seu filho quando ele ganha a faixa azul, Howard Langston (Arnold Schwarzenegger) pede para seu filho escolher qualquer presente de natal, e logo,ele escolhe o boneco que todos querem, o Turbo Man. No entanto, estão em véspera de natal e o brinquedo já foi esgotado em todas as lojas do país. Não querendo falhar novamente com seu filho, Howard faz de tudo para conseguir o brinquedo.


8- Férias Frustradas de Natal (Christmas Vacation,1989)

Clark (Chevy Chase) promete à sua família a melhor festa de natal de suas vidas. A diversão começa nos preparativos, na decoração, nas 15 mil luzinhas de natal no telhado, o peru no forno...Já viram onde isso vai parar né?




7- Um Natal Muito Louco (Christmas with the Kranks, 2004)

Nesse ano, a família dos Kranksnão poderão passar o Natal junto, pois Com Blair (Julie Gonzalo) trabalhará como voluntaria, então Luther (Tim Allen) e Nora (Jamie Lee Curtis) decidem ir viajar, e não arrumam nada para o natal, gerando algumas intrigas entre os vizinhos por conta do concurso de decoração. Eis que Blair dá a notícia de que poderá passar o natal com eles. A confusão começa quando eles só tem 24 horas para decorar e preparar tudo para a festa.


6- Meu Papai é Noel (The Santa Clause, 1994)


Após sofrer um acidente do telhado da casa do de Scott Calvin (Tim Allen), Papai-Noel fica impossibilitado de entregar os presentes para as crianças e pede que Scott tome seu lugar e entregueos presentes e acaba aceitando. O que Scott não entende é o porque de estar engordando e sua barba crescendo...



5- Uma noite mágica (Jack Frost, 1998)

Não podendo passar muito tempo com seu filho, Jack Frost (Michael Keaton) decide fazer uma surpresa e ir passar o natal com a família, porém, um acidente acontece e Jack morre. Um ano depois Jack volta como um boneco de neve e assim, consegue aproveitar com seu filho tudo o que deixou passar, porém, os problemas começam quando todos acham esquisito que Charlie Frost (Joseph Cross) conversa todos os dias com um boneco de neve, e o inverno que está chegando ao fim.



4 - Expresso Polar (The Polar Express, 2004)

Em uma noite de natal, um menino que não acredita mais em Papai Noel espera que algo restabeleça sua crença nessa figura natalina, onde ele escuta um barulho do lado de fora e se depara com um trem a caminho do Pólo Norte e é convidado a embarcar.

O destaque para o filme é que 5 personagens foram feitos por Tom Hanks.



3- Milagre na rua 34 (Miracle on the 34th Street, 1994)

Um homem de barriga grande e barbudo foi contratado é contratado pela loja de Departamento Macy’s para se vestir de Papai Noel, porém, ele afirma de fato ser o bom velinho e é submetido a exames acaba sendo diagnosticado como louco. Contudo, o jovem advogado e uma garotinha são os únicos que acreditam e tentar provar a verdade.








2- O Estranho Mundo de Jack (The Nightmare Before Christmas, 1993)



Este tipo de animação em ‘stop-motion’ realizado por Tim Burton conta a história de Jack que, cansado de viver em Halloween Town encontra um lugar fascinante, a Christmas Town e tenta levar esse espírito mágico para sua cidade, mas nem tudo sai como imaginado e Papai Noel acaba sendo capturado pelos habitantes da cidade natal de Jack.


1- O Grinch (The Grinch, 2000)

O Grinch (Jim Carrey) é um ser que odeia o natal e decide um dia estragar a festa dos moradores de Quem-Lândia, roubando presentes e estragando enfeites com a ajuda de seu fiel companheiro, o cão Max. Enquanto isso, na cidade, a jovem Cindy Lou Quem (Taylor Momsen) repara que as pessoas estão interessadas só em presentes e não se interessam mais pelo espírito de natal. É aí que os caminhos de Cindy e do Grinch se cruzam e juntos conhecem o verdadeiro espírito do natal.

22 de dezembro de 2010

TOMATES VERDES FRITOS (Fried Green Tomatoes, 1991)


O ambiente do filme recorre a dois momentos, a década de 1920 e de 1990 no Alabama, EUA. Nos anos 90, uma jovem esposa, chamada Evelyn, enfrenta um momento tenso em seu casamento. Participa de encontro de mulheres, faz cursos, assiste palestras tudo para tentar "salvar" seu  casamento. Porém a história ganha cor quando ela conhece uma interessante senhora em um asilo, chamada Ninny, que lhe conta algumas histórias dos anos de 1920. A principal história contada é sobre Idgie Threadgoode, uma jovem que vivia também no Alabama e que tinha um restaurante onde eram servidos tomates verdes fritos, um prato típico do sul dos EUA.

A história do filme merece destaque pois consegue retratar um cenário dos anos 20 com aquilo que era realmente mais comum e significativo. A época é um boom econônico para os EUA, porém não são só coisas boas. Um exemplo disso é o preconceito contra negros e a falta de poder e voz das mulheres (situação que ainda hoje é significativa). O filme também apresenta um momento onde homens de capuz (membros da Ku Klux Klan, um grupo formado apenas por homens que desejavam a supremacia branca) e alertam Idgie que eles não gostam que ela sirva os negros. Outro fato histórico interessante é a expansão dos trens nessa época (porém, ao mostrar o local nos anos 90, nota-se que o trem não é mais utilizado).


No momento atual (Década de 90), Evelyn começa a agir como se fosse Idgie e isso faz com que a história realmente tenha valor, pois vemos como histórias do passado podem ajudar nosso futuro. [SPOILER] É agindo dessa forma que Evelyn salva seu casamento. [FIM_SPOILER]

Detalhe: a mudança do tempo no filme, de uma década a outra é simples e é como ouvir uma história de sua avó. O filme não é recheado de efeitos especiais (para 1991 não é muita surpresa), embora todos os cenários e figurinos de época sejam perfeitos, dando a sensação de que o filme foi gravado nos anos 20. É um drama clássico, que vale a pena assistir com toda a família e depois ouvir as histórias que sua vó pode contar. Porque não aproveitar o natal em família assistindo um bom filme?

Se você já assistiu, o que achou? Comente!

Mensagem de Fim de Ano

Pessoal, esta é nossa "surpresa de natal", uma mensagem de fim de ano. É só clicar.

Muito obrigado por nos acompanhar este ano. 2011 vai ser ainda melhor, fique de olho!

21 de dezembro de 2010

CHE (Che, 2008)

O post de hoje é mais uma colaboração do nosso grande observador, Marcus Zecchini. Sem delongas, ele nos fala, agora, sobre o filme Che - Parte 1 e Parte 2:

Mais uma vez trago à vocês um filme com um conteúdo geográfico (ou histórico, como alguns preferem). Neste post tentarei levar sempre a ideia de que a Geografia e o Cinema estão lado a lado. É interessante destacar que a Geografia é a ciência na qual são estudadas as relações da sociedade com o ambiente (natureza, paisagem) em que vivemos e como o ser humano se apropria dessa natureza (paisagem, ambiente). Neste filme é fácil ver como a geografia e a politica (Geopolítica) são tratadas em primeiro plano, uma vez que as invasões, tomadas ou ataques são coordenados (no sentido geográfico) e os locais desses ataques são fatores que ajudaram na conquista revolucionária.

Bom, o personagem principal do filme é o grande líder revolucionário Ernesto Guevara de LaSerna, ou Che Guevara (Benicio del Toro). Nesse filme, mostra as suas raízes revolucionárias, que começaram após investimentos militares dos EUA sobre a Guatemala, que possuía um governo de cunho populista. Aí conhece Raul Castro (Rodrigo Santoro), que lhe apresenta seu irmão e líder revolucionário, Fidel Castro (Demián Bichir).

O filme é dividido em duas partes, sendo a primeira narrando a história de seus primeiros contatos com a revolução, na qual pregava que a sociedade deveria ter terra, saúde, educação e empregos. Algo muito diferente do que aconteceu em Cuba, no governo de Fulgencio Batista, que era apoiado pelos EUA. Este foi o principal passo para os atos revolucionários do Grupo M26 (Movimento Guerrilheiro 26 de Julho, em alusão à tomada do Quartel de Moncada na cidade de Santiago, liderada por Fidel Castro, em 1953), da qual sobreviveram apenas 12 dos 72 homens que chegaram à Cuba em 1956. O desenrolar do filme mostra como Che (apelido que ganhou em Cuba, pela sua típica gíria argentina) era querido pelos camponeses e entendia o ideal revolucionário proposto ao inicio do movimento, que era derrubar o governo atual e propagar ideais socialistas (terra, saúde, educação e emprego para todos), os quais ele queria levar ao restante da América Latina (sem êxito).

Outro ponto interessante é que o filme não é linear, ele avança e recua no tempo, mostrando desde quando Che conhece Fidel e seus planos para retirar Fulgencio Batista do poder até, aproximadamente, em 1964, em seu discurso à ONU, como representante de Cuba, da qual foi Ministro da Indústria, Presidente do Banco Central e Embaixador (um multi-político assim como foi um multi-homem Médico, Fotógrafo, Guerrilheiro, Político e Idealista acima de tudo).

Trata-se de um filme épico e documental sobre um mito. Entretanto, o diretor, Steven Soderbergh, mostra o homem, Che, que era respeitado por seus ideais e suas convicções. Ao realizar o filme, Soderbergh conseguiu desmitificar o mito, mostrando fraquezas físicas, de liderança e suas frustrações (mostradas no segundo filme).

Alguns "entendidos" de cinema dizem ser um filme ruim, de mal gosto, que dá sono. Provavelmente isso acontece por não admirar as lutas sociais que existem e não levantar a bandeira social. Claro, em guerras ou batalhas não existem vencedores, mas uma coisa é certa, Che é uma das grandes personalidades que, por meio de lutas, conseguiu promover revoluções civis, intelectuais e sociais, onde seus combatentes deveriam saber ler e escrever, os quais entenderiam seus direitos e deveres.

Por fim, a Geografia está em nossas capacidades de entendimento do que se passa em nossa realidade, a Geografia faz isso e, como geógrafo e professor, nada mais justo que tentar provocar esse espírito dentro de vocês, leitores.

* O filme foi apresentado no 61º Festival de Cinema de Cannes (2008), onde teve duas indicações: melhor filme e melhor ator. Venceu o de melhor ator com Benicio del Toro.

* O filme foi baseado no livro de memórias do próprio Che.

* É interessante ressaltar que o elenco é composto por atores e atrizes de diversos países, Venezuela, México, Brasil, Porto Rico, Cuba e outros países latino-americanos, mostrando ainda mais a importância de Che para nós, nem tanto para o Brasil, pois a unidade latina está mais presente na língua espanhola.

Ficha técnica (Fonte: Adoro Cinema / IMDb)
Título original: Che: Part One / Che: Part Two
Duração: 134 min / 135 min
Lançamento: 2008
Direção: Steven Soderbergh
Elenco: Benicio del Toro, Demián Bichir, Rodrigo Santoro, Santiago Cabrera, Julia Ormond, Oscar Isaac entre outros.


(originalmente publicado em Cinema Com Tubaina, por Marcus Zecchini, editado por João Colombo)

20 de dezembro de 2010

TRON: O Legado (Tron: Legacy, 2010)

Fiquei pensando um longo tempo esperando a inspiração chegar, afinal, fazer a crítica sobre Tron: O Legado não é fazer qualquer crítica!

O desconhecido Tron: Uma Odisséia Eletrônica (1982), inovou em computação gráfica, com suas arenas digitais de combates gladiadores e motos que deixam rastro de luz. Foi um marco atualmente esquecido por muitos, mas não pela Disney. O que era uma total ousadia naquela época, hoje em dia não é mais novidade para ninguém, mas trazer o Tron original aos dias de hoje, com certeza foi uma ousadia que quase levou a Pixar (na época) à falência.

Após 25 anos do desaparecimento de seu pai, o visionário dono da maior empresa tecnológica Encom, Kevin Flynn (Jeff Bridges), seu filho e herdeiro de seu legado, Sam Flynn (Garrett Hedlund) recebe um bipe vindo da linha desativada do antiga casa de fliperamas do seu pai, o Space Paranoid, o que o leva a ir investigar e acaba entrando na ‘Grid’, criada por Flynn.

Logo no começo, Sam é submetido a jogos cibernéticos gladiadores, luta de disco e corrida de motos de luz (lightcycles) contra seu, até então desconhecido arquinimigo, o programa Clu. Este programa, criado por Sam Flynn para ser perfeito, acaba por se voltar contra seu criador e tem domínio de toda Grid. Sam é resgatado por Quorra (Olivia Wilde) que o leva ao reencontro com seu pai e a partir daí começa a batalha pela sobrevivência dos Usuários e a salvação da única ISO sobrevivente ao genocídio feito por Clu (que preserva o rosto de Kevin Flynn igual ao o original de 1982, modificado por efeitos digitais, o que causa uma certa estranheza no começo do filme), pois ele não aceitava que eles fossem a raça perfeita.

A produção técnica, a qualidade dos efeitos e do visual é tida como uma evolução de softwares que acontece hoje em dia. A expansão da Grid dos anos 80 para os dias atuais, juntamente com melhorias e um mundo mais abrangente, porém, com suas falhas e programas corrompidos, é onde entra Tron, o programa feito para ‘lutar pelos usuários’.

A interpretação de Olivia Wilde como Quorra é graciosa, Jeff Bridges resgata Kevin Flynn como o hippie-cibernético perfeitamente, já Garrett Hedlund com seu andar canastrão, parecia fazer comercial de calça jeans. Sua interpretação, no entanto, não foi de toda ruim, mas o destaque vai para Michael Sheen, em sua breve participação como o surtado dono da boate ‘Fim da Linha’ (segundo o site do Omelete).

Não podemos deixar de citar a brilhante e contagiante trilha sonora do DJ Daft Punk, que conseguiu perfeitamente casar as cenas com a trilha. Além de toda a produção técnica, visual e sonora, vemos que Kosinski ainda peca como estreante, questões como roteiro, diálogos e coerência narrativa. Questões ficam no ar, que não deviam ter sido lançadas, parecem ter sido criadas para se adequar àquela situação, mas que acabam não sendo desenvolvidas.

Fica óbvio que ao final terá uma continuação, mas não sabemos se vai ser possível fazer com que a franquia seja ressuscitada, o que não nos dá certeza de que aspectos importantes como os supracitados sejam melhorados a fim de trazer sucesso à franquia.

O filme é sim muito bom, não sendo crítica à detalhes. Assumo que esperei muito mais ação e a história não trouxe nada a mais do que eu já esperava, e acho todo mundo que acompanhou a saga. Claro que quem já assistiu sabe que terá uma continuação, se é que prestaram atenção numa das cenas finais, e minha esperança é que as incógnitas sejam respondidas.

E você já viu? O que achou? Comentem!

Ps- Tenho que agradecer à Maiara e ao Matheus pelo apoio, foi uma das críticas mais difíceis que já fiz.

17 de dezembro de 2010

Estreias: Tron Legacy; Aparecida - o Milagre; Oceanos; Meu Mundo em Perigo

TRON - O LEGADO (Tron Legacy)

Após receber um bip de seu desaparecido pai, Sam Flynn (Garrett Hedlund) volta ao antigo fliperama desativado, Space Paranoid, para investigar quem o enviou e acabar por entrar em um mundo cybernético e perigoso, onde ocorrem lutas e duelos mortais. Sua luta pela sobrevivênvia começa quando é resgatado por Quorra (Olivia Wilde), juntamente com o, até então deparecido pai, Kevin Flynn (Jeff Bridges).

Tron, para mim (Juliana Puccia), é um dos filmes mais aguardados de todos os tempos... Quem já viu o primeiro e se apaixonou (como eu e o João Colombo), mal pode esperar para ver os efeitos especiais da Grid, as lutas e o visual todo, juntamente com uma trilha sonora e uma história um tanto quanto geek. Com certeza será o melhor de fim de semana.



MEU MUNDO EM PERIGO

De José Eduardo Belmonte, com Eucir de Souza, Rosanne Mulholland, Milhem Cortaz, Justine Otondo. Elias vê seu mundo ameaçado quando sua ex-mulher, uma junkie recuperada, pede a guarda do seu filho. Fito entra em desespero após perder seu pai por causa de Elias. Isis, que se esconde num hotel vagabundo, pode ser a saída para Fito e Elias. (Fonte)

No Festival de Brasília, levou os Prêmios Candango de Melhor Ator e Melhor Ator Coadjuvante, além do de Melhor Filme Júri da Crítica. Pelo trailer, parece ser um filme que usa bem da verossimilhança com dramas de pessoas comuns.



APARECIDA - O MILAGRE

De Tizuka Yamazaki, com Murilo Rosa, Maria Fernanda Candido e Jonatas Faro. O filme fala da adoração dos católicos pela imagem de Nossa Senhora de Aparecida. Trata-se da história de Marcos (Murilo Rosa), um homem rico e cético que retoma sua fé, perdida na infância, ao ver o sofrimento do filho Lucas (Jonatas Faro) que fica próximo da morte ao sofrer um acidente de moto, e pede por um milagre.

O filme tem um público específico: católicos devotos de Nossa Senhora. Diferentemente de Chico Xavier e Nosso Lar (considerados filmes espítritas, mas que abordaram temas mais universais), este filme deve ter pouca audiência, a não ser pelo apoio do Vaticano e de certa mobilização carola.





OCEANOS (Oceans)

De Jacques Perrin e Jacques Cluzaud, este documentário revela belezas e mistérios das profundezas acessíveis do nosso mundo, cuja superfície é forma por 3/4 de água.

Parece valer a penas pelas belas cenas e argumento ambientalista.

16 de dezembro de 2010

Top 10 Filmes com Finais Inesperados (por Vinício Oliveira)

O post de hoje é contribuição do nosso amigo Rainer Alves. Seguindo a ideia de listas de Top diferenciados do blog, ele fez um ranking bem criativo. Agora é só se divertir. Fala Rainer!

Tomara que vocês gostem da lista, da sinopse e dos breves comentários que escrevi sobre cada filme. Além da maioria serem verdadeiras obras primas, cada um deles tem um "twist" impressionante no final que faz com que a história ganhe outra interpretação, revele uma nova faceta sobre os protagonistas ou nos faça repensar (em poucos segundos) tudo aquilo que acabamos de assistir. Um bom roteiro é a base de um filme magistral e os exemplos abaixo certamente cumprem esse papel. A ideia, aqui, é incitar a sua curiosidade, sem fazer spoiler. Confiram:

10. AS DUAS FACES DE UM CRIME (Primal Fear, 1996)

Um advogado famoso resolve defender um coroinha acusado de assassinar o padre que o acolheu. O caso fica mais complexo quando o réu revela que talvez houvesse uma terceira pessoa na cena do crime. O filme se torna ainda mais intenso quando um acontecimento inesperado muda a opinião de todos sobre o crime e sobre o que realmente aconteceu.
O que poderia ser apenas mais um "filme de tribunal" é na verdade uma aula de interpretação do Edward Norton, embasado por um ótimo roteiro. 


9. OS OUTROS (The Others, 2001) 

O final da Segunda Guerra Mundial se aproxima e Grace Stewart (Nicole Kidman) mora com seus filhos em uma mansão enorme e silenciosa. Depois que os empregados antigos desaparecem, Grace aceita a oferta de trabalho de três novos funcionários. Após começarem a trabalhar na casa, vários eventos estranhos passam a acontecer e Grace começa a questionar sua sanidade.. ou será que há algo muito mais sombrio convivendo com eles na mansão? 
O diretor espanhol Alejandro Amenábar criou nesse filme uma das melhores histórias do gênero suspense que se tem notícia: tudo é preciso, exato. O roteiro é propositalmente dúbio, mas no final, surpreendente, tudo se encaixa de forma magistral. 


8. O PLANETA DOS MACACOS (Planet of the Apes, 1968) 

A nave de dois astronautas americanos (um deles interpretado por Charlton Heston) sofre um acidente em um planeta misterioso. Imaginando estarem sozinhos, eles ficam surpresos quando recebem uma visita inesperada: macacos dotados de destreza e inteligência humana. Os macacos se vêem como donos do planeta e fazem de tudo pra manter os humanos aprisionados.
Esse clássico da ficção científica é muito cultuado e é considerado um dos melhores pelos fãs do gênero. Ao lado de filmes como 2001 - Uma Odisséia no Espaço e Guerra nas Estrelas. A história lida com questões filosóficas que se mantém atuais mesmo 40 anos depois do filme ter sido lançado. 


7. O SEXTO SENTIDO (The Sixth Sense, 1999) 

O psicólogo infantil Malcom Crowe (Bruce Willis) recebe a visita de um ex-paciente que ele foi incapaz de ajudar. Depois de ferir Crowe com um tiro, o paciente Vincent se suicida. Alguns meses depois, Crowe tenta ajudar um garoto de 9 anos que afirma ter o dom de ver pessoas mortas. No começo, ele acha que o garoto está inventando toda a história, mas, após passar um tempo em sua companhia, ele descobre que Cole pode estar dizendo a verdade. 
O Sexto Sentido é um filme impactante. Repleto de emoções fortes mas sem recorrer ao sentimentalismo barato. É a história de um garoto amedrontado, com dificuldade de ser ajudado. Tem todos os ingredientes dos piores pesadelos da infância: os barulhos no sótão, o intruso dentro de casa... tudo ajuda na criação de uma atmosfera assustadora. 


6. O GRANDE TRUQUE (The Prestige, 2006) 

A história de dois mágicos (Christian Bale e Hugh Jackman) cuja rivalidade acaba se transformando em uma batalha pela supremacia - repleta de obsessão, mentira e ciúmes com consequencias mortais. 
O que torna esse filme tão impressionante é que apesar de ser um história sobre ilusionistas, também é um estudo sobre obsessões destrutivas e disputas pelo poder. Atuações brilhantes e uma história interessante, é um filme pra deixar o espectador indeciso até o último instante. 


5. OLDBOY (Oldboy, 2003) 

Nesse filme coreano, um homem comum é sequestrado e mantido refém em um cativeiro minúsculo por 15 anos, sem nenhuma explicação. Ele acaba sendo solto e recebe dinheiro, um celular e roupas de grife. Enquanto ele tenta explicar por que foi aprisionado e buscar vingança, ele descobre que o sequestrador ainda tem planos piores para ele, e que serão ainda mais maléficos que tudo pelo qual ele já passou. 
É um filme bastante diferente do que estamos acostumados, mas muito bem feito, com ótima trilha sonora e um final realmente impressionante.


4. SEVEN - OS SETE PECADOS CAPITAIS (Se7en, 1995) 

Seven é um suspense sobre dois detetives que tentam desesperadamente caçar um serial killer que justifica seus crimes através dos sete pecados capitais. Infelizmente eles também acabam sendo vítimas do plano macabro do assassino. 
Gótico, chocante, perturbador, Se7en conseguiu reunir Morgan Freeman e Brad Pitt em uma obra-prima que nos transporta para a mente doentia de um assassino em série. 


3. PSICOSE (Psycho, 1960) 

Em uma decisão tomada por puro impulso, a jovem Marion Crane decide sair de Phoenix com os $40,000 que seu chefe lhe deu para depositar no banco. Ela resolve encontrar seu namorado na Califórnia e o dinheiro finalmente vai permitir que eles comecem uma vida juntos. Depois de passar uma noite inteira dirigindo seu carro, ela resolve se hospedar no Motel Bates. Lá ela conhece Normal Bates, um rapaz tímido e recluso que é dominado por sua mãe. Depois de Norman lhe oferecer um apetitoso jantar, Marion decide voltar para seu quarto e tomar um banho... 
A atuação sutil de Anthony Perkins, uma trilha sonora memorável e um roteiro enxuto transformam esse clássico de Hitchcock em um dos melhores filmes de terror de todos os tempos. 


2. AMNÉSIA (Memento, 2000) 

Amnésia conta duas histórias separadas sobre Leonard, um ex-investigador de seguros que não consegue guardar suas memórias por mais de alguns minutos. Enquanto ele tenta encontrar o assassino de sua mulher, ele tatua notas em seu corpo e escreve bilhetes com tudo aquilo que é capaz de testemunhar. Uma das histórias segue a ordem cronológica normal, enquanto a outra relata a mesma cena ao contrário, e aos poucos vai revelando a realidade sobre a busca frenética do protagonista. 
A história um tanto confusa nos transporta para a mente igualmente confusa de uma pessoa que sofre de amnésia. O ritmo frenético do filme não permite que o espectador analise todos os eventos durante o filme, mas o final surpreendente fecha esse roteiro, brilhante, com chave de ouro. 


1. OS SUSPEITOS (The Usual Suspects, 1995) 

Após o roubo de um caminhão em Nova Iorque, cinco ladrões são presos e interrogados. Como nenhum deles é culpado, todos acabam sendo soltos e planejam uma vingança contra a polícia. A operação corre bem, mas a influência do legendário criminoso conhecido como Keyser Söze os perturba. Fica claro que cada um deles cruzou o caminho de Söze e que chegou a hora de pagar por isso. A revanche deixa um saldo de 27 homens mortos na explosão de um barco, mas a grande questão permanece: Quem é Keyser Söze? 
Prepare-se para querer ver esse filme novamente assim que acabar de assistir, pois além de ser um dos melhores filmes de mistério já feitos, o final, inesperado, é capaz de deixar qualquer um atônito.



Um abraço e até à próxima contribuição.

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