8 de novembro de 2010

Toy Story 3 ("Toy Story 3", 2010)


Desde a infância, após ter enxergado nas telonas a possibilidade de brinquedos ganharem vida com a saída do dono daquele quarto, posso garantir que nunca mais fui o mesmo. OK, essa não deve ser a frase mais madura que você já leu por aqui, mas tudo bem… É verdadeira. Saí do cinema inquieto e lembro de ter chegado no meu quarto com olhar desconfiado, na procura de algum carrinho ou boneco da Liga da Justiça fora de lugar. Indiferentemente de ter encontrado ou não (Meus brinquedos lembram melhor que eu onde foram deixados, ¬¬), tinha definido lá qual era meu desenho preferido dos Estúdios Disney Pixar. Era uma grande novidade por ser um desenho com dimensão distinta da 2D e a história era excepcional. Este filme tem um significado único para este que vos escreve, já que quando ganhei minha inesquecível viagem para os parques norte-americanos da Disney foi BEM a época de lançamento do filme (Sim, eu tenho os bonecos de Woody e Buzz). Dada esta (Não tão) breve introdução, vou falar hoje do filme que fecha a melhor trilogia animada que já assisti: TOY STORY 3!

Na última aventura da turma com sentimentos de nylon, o pequeno Andy cresceu e está de partida para a faculdade. Em alguns países dos exterior, quando o aluno entra na Universidade ele se muda para um alojamento ou república próxima do centro acadêmico, e com o garoto não é diferente. Dada a notícia, chega outra pior ainda: Alguns brinquedos serão jogados no lixo, outros guardados no sotão e um ou outro, com muita sorte, será levado com o moleque para a faculdade (IMAGINE você no quarto com uma “estudante” pronto para uma… brincadeira, e ela avista o Buzz dando tchau! Além de você não faturar, leva a fama de viado de lambuja! #NaoLeveWoodyBuzz ). Na peneira, todos os brinquedos vão para o saco do sotão, a salvo o cowboy Woody que vai pra caixa destinadas a faculdade. Por engano, a mãe de Andy pega o saco com os brinquedos e o confunde com lixo, colocando-o na rua para coleta e iniciando assim a aventura.

Woody, ao perceber o engano, sai da caixa e corre para salvar a pele (Ou seria “pano”?) de seus amigos. Afastados do perigo que um caminhão de lixo pode proporcionar a um brinquedo, eles (Incluso o cowboy) se encontram no carro da mãe do garoto a caminho da creche Sunnyside. Lá, são recepcionados pelos novos personagens do filme: Bebezão (Um boneco destes grandes todo rabiscado que, assim como um bebê, só emite sons e não sabe montar uma palavra ao menos), Ken (Um boneco metrossexual muito do suspeito que acaba se envolvendo com a Barbie que veio da irmã de Andy) e Lotso (Um urso aparentemente confiável, mas não se deixe enganar por seu cheirinho de morango: Ele domina a creche para que ninguém fuja dela!). Antes das reais faces destes três vir a tona, Woody tenta voltar para a casa de seu eterno dono quando acaba “adotado” por uma menininha de saída da creche, que o leva para sua casa (Esta a poucos quarteirões da de Andy). Na casa dela, volta a se sentir “útil” pela garota brincar com ele como a muito tempo não brincavam mas, mantendo o antigo dono em mente, decide partir para seu destino inicial ao ser pego de surpresa por uma notícia: Seus amigos correm perigo em Sunnyside. Sem pestanejar, reformula a rota e entra na mochila da pimpolha novamente rumo a creche.

Durante a primeira “estadia” na nova casa, a turma quase não sobrevive as pancadas da molecada e já sente saudades do marasmo que se encontravam. Como tudo que é ruim pode piorar, para nossos pequenos amigos esta errata se confirma: Procurando uma maneira de fugir, Buzz Lightear é capturado por Bebezão e entregue a Lotso, que desconfigura o boneco e o trás “para o lado negro da força”, fazendo-o aprisionar seus amigos e vigiá-los durante a madrugada para evitar possíveis fugas. Com o retorno de Woody ao local, os brinquedos crêem que nem tudo está perdido!


Após Barbie “torturar” Ken, ela consegue o manual de Buzz e o novo concerto do brinquedo sai pior que a encomenda: Desta vez, Buzz assume-se como um patrulheiro das galáxias ESPANHOL!! Um dos momentos mais hilários do filme fica por conta das investidas deste “novo astronauta” na vaqueira Jessie. Conseguindo escapar com um plando DIGNO DE McGYVER, a turma se depara com o trio Ken, Lotso e Bebezão impedindo-os de fugir no momento final. Após uma conversa motivacional (Coisas de Disney), Bebezão percebe que ser o “bad baby” não tá com nada e joga o urso num latão de lixo. Tudo bem, tudo certo até o pé de Woody enganchar e ficar preso, sendo puxado pelo urso e levando os brinquedos para o lixão. É, a aventura não terminou!


No lixão, eles quase são moídos e queimados mas na hora H, são salvos pelos ETzinhos do Pizza Planet! Confesso pra você que pensei que tudo tinha ido pra merda quando os bonecos se deram as mãos de encontro ao fogo, em pleno silêncio. Após o salvamento pelo “garra”, nossos brinquedos preferidos chegam a casa de Andy e vão direto para a caixa inicialmente destinada ao sótão, mas um post-it de Woody no topo do papelão faz seu dono acatar o pedido do brinquedo (Pensando ser da mãe) e deixa os brinquedos na casa da menininha que Woody passou os dias que esteve fora da creche. TODOS os brinquedos. O filme termina com o garoto apresentando brinquedo por brinquedo a sua nova dona e pedindo que ela cuide bem daqueles que, por muito tempo, foram seus melhores amigos. Andy vira as costas, entra no carro e os brinquedos que estão no saguão da casa nova observam o carro partir, despedindo-se discretamente. Não sei na sessão que você pegou, mas na minha teve gente soluçando de tanto chorar ao subir dos créditos.

Na versão internacional do filme, Tom Hanks e Tim Allen dão vida a Woody e Buzz, respectivamente. Entretanto, sou da opnião que desenho tem que ser dublado! A dublagem trás gírias e sacadas que você facilmente perderia se só acompanhasse as legendas ou não prestasse atenção as falas em língua estrangeira. Com esta obra não é diferente: Quase todas as falas do casal Cabeça de Batata são irônicas, assim como o impagável “portunhol” de Buzz Lightear. Tudo no filme vai bem e você se sente bem ao fim pela película ter evitado exageros que provavelmente acabariam por arranhar o mérito da animação.
Com um desfecho destes, “TOY STORY 3″ entra para o hall de grandes obras dos estúdios Disney Pixar e, em definitivo, no imaginário de crianças e adultos que sempre que voltarem ao quarto de Andy, irão “ao infinito e além”!


Postado por Diego Mercado

3 comentários:

Juliana Puccia disse...

Sim, chorei horrores nesse filme, e com certeza é Toy Story é o melhor filme se tratando de animação! Quem ainda não viu, tá perdendo tempo!

Unknown disse...

Adoro o filme, adoro o blog, mas por favor não façam mais isso. Contar todo o filme, sem nem ao menos um aviso de spoiler não dá.

Juliana Puccia disse...

Querido amigo Vinício, peço desculpas pelo nosso amigo Diego, acho que ele se empolgou um pouquinho!!!

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