9 de fevereiro de 2011

O DISCURSO DO REI (The King's Speech, 2010)

Baseado na história real do rei George VI, o filme conta a busca pela superação do problema de gagueira do rei para poder fazer um discurso de esperança para seu povo durante a II Guerra Mundial.

Após a morte de seu pai, o rei George V, e a abdicação de seu irmão Eduardo VIII ao trono, Bertie (Colin Firth) é coroado rei da Inglaterra. O novo soberano precisa dar voz ao povo, mas sofre de gagueira desde criança. Em conflito com a Alemanha, o país precisa de um líder que dê esperança ao seu povo, mas com seu problema de fala, Bertie não passa de um motivo de piada.

Para ajudar, sua esposa, Elizabeth (Helena Bonham Carter) conhece o excêntrico terapeuta de fala Lionel Logue (Geoffrey Rush) e marca sessões para o marido. Já sem esperanças de conseguir superar seu problema, Bertie resiste em ir às consultas de início, mas, depois, Lionel mostra que é possível superar qualquer problema e assim começam uma grande amizade para o resto da vida.

Dirigido por Tom Hooper, a história pode não fazer alarde ou ser algo muito empolgante para os cinemas, mas a direção, atuação e montagem, estão simplesmente impecáveis. O filme chega a ser cativante após um tempo. Por não se tratar do que é geralmente esperado de um ‘blockbuster’ (sem ação, guerra e bombas explodindo), é possível que, no Brasil, não chame muita atenção, mas para quem se interessar e assistir, vai perceber que não foi à toa que o filme recebeu 12 indicações ao Oscar e, principalmente, os de melhor ator e ator coadjuvante (Firth e Rush, respectivamente).


Eu não ficarei nem um pouco surpresa caso o filme leve as duas estatuetas para casa, pois o filme é excelente, do começo ao fim.



3 comentários:

Anônimo disse...

Dos filmes indicados e ganhadores de "awards" esse é o que tenho mais interesse em assistir, não vejo a hora de ver e avaliar, Burlesque, O Discurso do Rei e Cisne Negro são minhas prioridades, gostei do post, um tipo de pré-review, parabéns.

Alessandro disse...

Só me permita uma correção: onde está escrito Farrell e Firth é, na verdade, Firth e Rush.
Sobre o filme, acho um dos mais fracos entre os indicados, mas tem suas grandes qualidades na dupla masculina e em alguns acertos na direção, mas é muito pouco para vencer filmes como "A Origem" e "A Rede Social", o mais completo de todos.
O texto está muito legal, parabéns.

João Colombo disse...

Obrigado Alessandro. Já corrigimos no texto.


SObre o filme: Particularmente acho difícil alguém tirar esse prêmio do Firth, não só por esta atuação, mas acredito que a Academia vá compensar por ele não ter sido contemplado no ano passado.

Em 2010 ele perdeu pro Jeff Bridges. A briga vai ser feia de novo, mas acho que, desta vez, ele leva pra casa.

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