31 de julho de 2016

DICA DE CINEMA: OS CAÇA-NOIVAS

OS CAÇA-NOIVAS
28/07/16 nos cinemas.
Verifique classificação indicativa.

Distribuidora: Fox FilmGênero: Comédia
Direção: Jake Szymanski
Elenco: Zac Efron, Aubrey Plaza
Sinopse: Muito festeiros, os irmãos Mike (Adam Devine) e Dave (Zac Efron) colocam um anúncio online para encontrar as parceiras perfeitas (Anna Kendrick, Aubrey Plaza) para o casamento de sua irmã no Havaí. Esperando por uma diversão selvagem, os rapazes acabam sendo enganados pela dupla incontrolável de garotas e ficam fora da festa. Filme inspirado em uma história real.

27 de julho de 2016

DICA DE CINEMA: JASON BOURNE

JASON BOURNE
28 DE JULHO NOS CINEMAS
Não recomendado para menores de catorze (14) anos.
SOBRE O FILME

Sinopse: Matt Damon retorna para seu papel mais icônico em Jason Bourne. Paul Greengrass, o diretor de “A supremacia Bourne” e “O Ultimato Bourne”, novamente se junta a Damon para o próximo capítulo da franquia Bourne da Universal Pictures, na qual encontra o ex-agente mais letal da CIA retirado das sombras.

Para compor Jason Bourne, Damon se junta a Alicia Vikander, Vincent Cassel e Tommy Lee Jones, enquanto Julia Stiles retoma seu papel na série. Frank Marshal novamente produz o filme em parceria com Jeffrey Weiner pela Captivate Entertainment, e Greengrass, Damon, Gregory Goodman e Ben Smith também produzem. Baseado nos personagens de Robert Ludlum, o filme é escrito por Greengrass e Christopher Rouse.



22 de julho de 2016

CAÇA FANTASMAS



A internet é uma ferramenta indispensável nos dias de hoje, mas ao mesmo tempo ela quebra as expectativas em assistir determinados longas metragens, ou fazendo deles se tornarem negativos e antes mesmo de entrar em cartaz. Quando o primeiro trailer de Caça Fantasmas foi lançado, ele foi visto de uma forma negativa e muitos fãs do original de 1984 já começavam sepultando essa obra muito antes de vê-la. Passado a polêmica, e vendo o filme agora, se percebe que ele se tornou um exemplo do termo “não julgar o livro pela capa”.
Dirigido pelo eficiente diretor de comédias Paul Feig (Missão Madrinha de Casamento), o filme acompanha as tentativas Erin Gilbert (Kristen Wiig) em ser uma bem sucedida professora de uma universidade de Nova York. Porém, ela descobre que, sua amiga Abby Yates (Melissa McCarthy), publicou sem a sua autorização um livro em que ambas haviam escrito no passado sobre a possibilidade de fantasmas realmente existirem. Isso é o suficiente para gerar uma cadeia de eventos, dos quais fazem elas se unirem a uma cientista nerd Jillian Holtzmann (Kate McKinnon) e uma ex-funcionária de uma estação de trem Patty Tolan (Leslie Jones) a combater possíveis fenômenos paranormais que andam acontecendo na cidade.
Diferente do que muitos imaginam o filme não é uma refilmagem ou continuação, mas sim uma nova versão do mesmo tema, mas como uma história independente, da qual funciona sozinha e sem ter que obrigar a pessoa a ter que assistir aos filmes originais. O que me agradou ainda mais é do fato do roteiro abraçar a comédia pastelão e dando espaço para o desenvolvimento de cada uma das personagens do grupo. Com personalidades fortes e distintas, as personagens não devem em nada com relação as suas contra partes masculinas do filme original.
Claro que isso se deve muito as atrizes do ramo da comédia, sendo que algumas já haviam trabalhado com o próprio cineasta: indicada ao Oscar de melhor atriz coadjuvante por Missão Madrinha de Casamento, Melissa McCarthy interpreta com eficácia a persistente Abby, fazendo de sua personagem uma espécie de contra parte da insegura, mas sonhadora Erin, interpretada de uma forma lúcida por Kristen Wiig. E se Leslie Jones nos diverte interpretando Patty, como uma espécie de entendedora de toda a cidade de Nova York, Kate McKinnon acaba roubando a cena ao interpretar de uma forma louca e intensa a sua personagem Jillian, pois mesmo ela estando ao fundo de uma determinada cena, é incrível como ela nos faz não deixar de prestar atenção nela. 
Mas se alma do filme pertence ao quarteto feminino, o coração pertence ao secretário delas chamado Kevin, interpretado de uma forma divertida e inesperada pelo ator Chris Hemsworth (o Thor da Marvel). O seu personagem na realidade seria uma espécie de sátira contra ao estereótipo que os homens haviam criado antigamente com relação às secretarias loiras, das quais sempre sofriam o preconceito por serem tachadas de burras. Hemsworth acaba então nos divertindo, em situações bobas, porém divertidas e protagonizando até mesmo momento chave do filme.
Pelo fato da comédia ser o verdadeiro chamariz da obra, as cenas de ação, principalmente aquelas que envolvem fantasmas criados por efeitos visuais, acabam meio que ficando em segundo plano. Porém, quando elas as acontecem se tornam eficazes, não para somente assustar, mas também para divertir e lembrando até mesmo algumas situações do filme 1984. Aliás, o filme está repleto de menções e símbolos prestando homenagem ao filme original, além da presença do elenco clássico em pequenas participações especiais, mas que infelizmente soam um tanto que dispensáveis. 
Com inúmeras cenas divertidas durante os créditos do final do filme, Caça Fantasmas é aquele tipo de longa metragem gostoso de assistir e para se divertir de uma forma descompromissada e sem nenhum preconceito em volta.    

13 de julho de 2016

JULIETA

Você está caminhando pela calçada, mas um casal está indo em direção a você. Você não desvia para o casal passar e, devido a isso, o casal sai da calçada e é atropelado por um carro que estava passando. Não foi intencional, mas logicamente você sentirá uma culpa, da qual pode lhe perseguir pelo resto da vida.
Culpa e responsabilidade pelos seus atos, por vezes, são temas recorrentes em alguns dos melhores filmes de Pedro Almodóvar, que vai de Carne Tremula á Fale com Ela. O universo feminino é um elemento que representou esses temas em seus filmes e, por possuir uma sensibilidade na criação de tramas como essa para o cinema, é sempre um prazer em ver que ele ainda não perdeu a mão em criar histórias, que das quais as mulheres são o seu verdadeiro centro do movimento das peças centrais dos acontecimentos. Julieta não só é um belo retorno a esse tipo de filme do qual ele bem faz, como também percebemos que ele ainda funciona e muito bem.
Na abertura conhecemos Julieta (Emma Suárez) mulher, aparentemente, bem sucedida, mas que no fundo guarda alguma tristeza. Após cruzar com alguém familiar do passado, ela descobre que sua filha, da qual não a vê há anos, está mais próxima do que imagina. A imagem de mulher forte dá lugar a uma pálida imagem do que já foi um dia, mas ao mesmo tempo readquirindo o desejo de reencontrar a filha que amava.
Baseado na obra da escritora canadense Alice Munro, o filme pode ser visto numa espécie de três atos, das quais a fotografia representa cada período do qual os personagens participam. De cores muito quentes do primeiro ato, o segundo vai demonstrando sinais de um universo menos colorido, para logo em seguida dar lugar a um terceiro ato de cores frias e representando o estado de espírito da protagonista. Interpretada pela atriz Emma Suárez no presente, sua personagem é movida pelo desejo, remorso e saudade, mas que só vamos compreender melhor esses sentimentos dela através dos flashbacks.
O filme retorna a 1985, onde vemos Julieta (agora interpretada por Adriana Ugarte), uma professora em busca de seus sonhos, mas que o destino criará outros planos para ela. Após uma situação imprevisível, do qual ela cria para si a sua primeira grande culpa, ela conhece Xuan (Daniel Grao), do qual ambos criam uma ardente relação. Tempos depois ambos se reencontram, se casam e dão a luz a sua única filha.
Nesse primeiro ato, percebemos que Almodóvar visita, mesmo que rapidamente, um pouco do que já foi visto em seu filme Fale Com Ela, mas que, curiosamente, dá lugar a elementos inusitados que lembram até mesmo o clássico Rebecca de Hitchcock. A comparação se fortalece principalmente devido a duas peças chaves: a trilha sonora do qual lembra os melhores filmes do mestre do suspense e a presença da atriz (musa) de Almodóvar, Rossy de Palma, que aqui sua personagem mais parece uma versão espanhola da vilã vista no clássico Rebecca.
Essa pequena homenagem é um tanto que passageira e dando lugar à construção dos personagens, principalmente da relação mãe e filha. A relação de ambas funciona graças à interpretação lúcida, porém forte da atriz Adriana Ugarte, da qual passa toda a força de vontade da personagem, mas ao mesmo tempo demonstrando uma fragilidade fora do comum, principalmente quando ocorre o segundo acontecimento que criará a sua segunda grande culpa que nascerá dentro dela. Contudo, essa culpa que ela sente não é exatamente o motivo da separação de ambas, do qual ela somente irá descobrir anos mais tarde, através de fatos que até mesmo ela desconhecia.
As revelações que se destacam no terceiro ato final da trama, na realidade seriam uma metáfora que o cineasta incrementa, mas em forma de crítica com relação ao avanço do retrocesso e a força do conservadorismo que anda se manifestando, não só na Espanha, como também em outros países como o Brasil, por exemplo. A simples opinião, ou maus pensamentos de outras pessoas, pode sim influenciar o caminho de outros e gerar, talvez, hostilidade, mesmo contra as pessoas da qual ama. Almodóvar coloca todos esses pontos de interrogação através dessa tumultuada relação entre mãe e filha que, mesmo próximas quando ainda eram novas, certas feridas eram dolorosas demais para se colocar para fora.
Claro que nada disso funcionária se não fosse pelo belo desempenho de todo o elenco principalmente de Adriana Ugarte e Emma Suárez sendo ambas Julieta. No decorrer do filme, acabamos tão envolvidos com os personagens, que mal nos damos conta da troca das atrizes para interpretar a protagonista e quando isso acontece à diferença de ambas é praticamente nula e a troca quase despercebida. Com pouco recurso, Almodóvar prova que não é preciso efeitos de rejuvenescimento ou de envelhecimento para criação de um personagem de diversas épocas, pois basta um bom desempenho do interprete que isso tornará mais do que convincente.
Com um final em aberto e levantando inúmeras interpretações com relação ao destino dos personagens, Julieta é puramente Almodóvar, onde ele coloca toda a sua sensibilidade na criação de um universo feminino complexo, mas por mais imprevisível que ele seja sempre soará humano. 
 

10 de julho de 2016

DICA DE CINEMA

A ERA DO GELO: O BIG BANG
ESTREIA: 07/07/16
Verifique classificação indicativa.
SOBRE O FILME
Distribuidora: Fox Film
Gênero: Animação
Direção: Mike Thurmeier, Galen T. Chu
Elenco: Jeff Goldblum, Maika Monroe, Liam Hemsworth
Sinopse: A épica perseguição de Scrat pela noz o impulsionou ao universo, onde ele acidentalmente desencadeia uma série de eventos cósmicos que transformam e ameaçam A Era do Gelo. Para salvarem-se, Sid, Manny, Diego e o resto do grupo devem deixar sua casa e embarcar em uma missão cheia de comédia e aventura, viajando por novas terras exóticas e encontrando uma série de novos personagens coloridos.

6 de julho de 2016

PROCURANDO DORY (2016)

Sempre quando via e revia Procurando Nemo eu sempre enxergava Dory como uma espécie de anjo da guarda para Marlin, pois sem ela, ele jamais teria chegado ao seu destino e encontrado seu filho Nemo. 

Passado mais de uma década, Procurando Nemo virou um clássico instantâneo, fazendo com que todo fã desejasse um dia revisitar aquele mundo mágico do fundo do oceano. Eis que então surge Procurando Dory, um filme que situa a peixinha azul como protagonista e coloca uma luz em seu passado até então misterioso. Já nos primeiros minutos do filme conhecemos Dory quando era pequenininha, sendo muito bem cuidada pelos seus pais, já que desde cedo ela sofre de perda de memória recente. Mesmo tentando se esforçar para não esquecer, Dory acaba se perdendo dos seus pais e cresce procurando eles, mesmo quando se dá conta que não sabe mais exatamente o que está procurando. Os flashbacks dos primeiros minutos da trama terminam exatamente quando Dory conheceu Marlin, quando esse último estava correndo atrás do barco que estava levando Nemo e é ai que a trama começa, voltando para o presente.

Dirigido pelos cineastas Andrew Stanton e Angus MacLane, o filme não é somente direcionado para o público jovem, mas também para aquelas crianças que cresceram curtindo e amando aventura anterior. Porém, como é de costume nas produções Pixar, o filme possui uma forte carga de mensagens bem adultas, das quais, talvez, algumas crianças não venham a entender, mas deixará os adultos emocionados. Não tem como não se emocionar com cada momento em que Dory vai conseguindo se lembrar dos seus pais e fazendo com que ela vá à procura deles custe o que custar.

Acompanhado de seus amigos Marlin e Nemo, a cruzada de Dory a leva para um parque aquático, onde algumas pistas localizadas fazem com que sua memória dispare inúmeras imagens que ela havia esquecido. É surpreendente como pequenas coisas fazem com que a memória da protagonista funcione, fazendo com que ela mergulhe num passado cheio de amor, mas do qual também sentiu a perda ainda muito cedo. No parque aquático, Dory acaba descobrindo que tem uma amiga baleia com problemas de cegueira e é a partir dela que descobrimos como ela sabia se comunicar com outras baleias. Essa e outras descobertas são reveladas ao longo da aventura, destrinchando alguns segredos até então desconhecidos da personagem.

É destes segredos que descobrimos também porque uma personagem, com um problema tão grande como perda de memória, consegue ter uma alta estima tão grande e superando obstáculos que parecem impossíveis de serem superados. Ela acaba então se tornando uma contra-parte do novo personagem que surge em cena que é Hank, uma lula que sempre deseja fugir para um lugar isolado. É claro que esse encontro de dois mundos irá fazer com que ambos aprendam um pouco um do outro e gerar inúmeros momentos de boas reflexões.

Embora com inúmeras cenas de ação de encher os olhos, são, na realidade, as cenas dramáticas que fazem com que os nossos olhos se encham de lágrimas. Dory tinha todos os motivos que a levassem a desistir de tudo, mas é graças aos ensinamentos dos seus pais, do qual ela guardou fundo na sua alma, é o que fez dela ser o que é e continuar a nadar e nunca desistir. As cenas em que ela busca lembranças das mais simples coisas, como pequenas conchas (peça chave), e que fará com que ela siga uma linha de raciocínio, são emocionantes e uma lição de vida para toda pessoa que acha que qualquer problema lhe torna então incapaz de seguir adiante.

Com uma bela homenagem ao filme A Origem nos minutos finais do ato final da trama, Procurando Dory termina com a nossa protagonista partindo para o mar infinito, fazendo com que a gente deseje que ela não vá muito longe para não se perder, mas ao mesmo tempo a gente tem a absoluta certeza que ela achará o caminho de volta, pois ela mesma sempre nos ensinou a continuar a nadar para então achar a solução.

2 de julho de 2016

DICA DE CINEMA

JULIETA
07 DE JULHO NOS CINEMAS
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SOBRE O FILME

Diretor: Pedro Almodóvar

Produtores: Agustín Almodóvar e Esther García

Elenco: Emma Suárez, Adriana Ugarte, Daniel Grao, Inma Cuesta, Michelle Jenner, Darío Grandinetti, Rossy de Palma, Susi Sánchez, Pilar Castro, Joaquín Notario, Nathalie Poza, Mariam Bachir, Blanca Parés Priscilla Delgado, Sara Jiménez







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