Sinopse: O filme detalha as façanhas inspiradoras de Michael Edwards, mais conhecido como "Eddie The Eagle", o mais famoso saltador de esqui da história britânica. O filme retrata a abordagem sem temor da morte de Edwards no esporte, celebra o espírito humano e a resiliência em face a dificuldades e desafios extraordinários. Taron Egerton, que fez sua estreia no cinema em Kingsman: Serviço Secreto, retrata Eddie The Eagle, e Hugh Jackman interpreta um especialista em saltos de esqui que ajuda no treino de Eddie para os Jogos Olímpicos de Calgary.
Esperado há anos por fãs dos heróis, o grande duelo entre os maiores e mais antagônicos super-heróis da DC chegam à grande tela deixando o gosto de "quero mais".
O longa é uma continuação de "O Homem de Aço" (2013). A história cria um mundo paralelo em relação aos quadrinhos, mas é fortemente inspirada em alguns clássicos das HQs (como O Cavaleiro das Trevas, de Frank Miller em 1986 e "A Morte de Superman" de 1993).
O "novo" Batman / Bruce Wayne (Ben Affleck) não é continuação dos filmes de Chris Nolan, com Christian Bale interpretando o herói. Aqui se apresenta um Homem-Morcego mais velho, experiente, e que acredita que Superman é perigoso demais para a humanidade visto que ninguém pode detê-lo. Superman / Clark Kent (Henry Cavill), por sua vez, quer comprar briga com o Morcego de Gotham por fazer justiça com as próprias mãos, espalhando ainda mais terror. No fim, percebe-se que ambos se vêem e se julgam da mesma forma.
A trama toda gira em torno do Superman, o alienígena recém-descoberto pela humanidade. Os restos da batalha contra o General Zod (no primeiro filme) criou uma corrida por artefatos alienígenas e, claro, Kryptonita, a pedrinha verde do planeta natal de Superman capaz de tirar suas forças. Neste contexto temos ainda Lex Luthor, um magnata obcecado por poder que anseia se sobrepujar a algo tão poderoso como Superman.
O filme é mais maduro que o anterior "Homem de Aço", mas Henry Cavill, apesar de ser um bom ator, ainda não cativa como Superman. Talvez os roteiristas não estejam ajudando, pois o personagem segue raso e o drama não está nele, mas sempre mais forte em quem está a seu redor. Isso mantém o destaque para a sempre excelente Amy Adams, ao interpretar uma Lois Lane mais forte e destemida que suas antecessoras na TV e Cinema, mas ainda a mocinha que precisa ser salva pelo Superman.
O destaque negativo, a meu ver fica para Jesse Eisenberg ao interpretar um Lex Luthor muito excêntrico. Sua atuação me pareceu forçada e "pós-moderna" demais . Luthor sempre me pareceu um vilão que ficava melhor mais soturno, ainda que excêntrico (como todo bom ricaço). Me parece que ele tentou fazer algo que chegasse próximo ao Coringa de Heath Ledger... sem sucesso. Eu também esperava um pouco mais de história para a Mulher-Maravilha / Diana (Gal Gadot), mas quem sabe o filme solo da heroína (previsto para 2017) compense isso. Por enquanto, foi só um rosto (muito) bonito na telona.
Quem surpreende é Ben Afleck, que realmente consegue convencer como Batman, tirando os temores dos fãs e aqueles que receavam uma catástrofe como foi em "Demolidor - O Homem sem Medo" (de 2003). Aliás, as melhores cenas são com Ben Affleck, principalmente na batalha definitiva contra Superman e nas cenas contra vários criminosos (que me pareceram bastante inspiradas nos games da série "Arkham"). Esperava mais também de Jeremy Irons como Alfred, mas penso que (ainda) não lhe deram o devido espaço.
Os efeitos visuais são muito bons e a imersão ficou excelente em IMAX 3D. O filme não é cansativo nos efeitos ou na trama, mas também não diria que os efeitos são o destaque... O que chama atenção na obra é a Direção de Arte, clássica do diretor Zack Snyder (300, Watchmen), com forte inspiração nos próprios quadrinhos. As cenas de delírios / sonhos são as mais belas.
A trilha sonora de Hans Zimmer me deixou dividido... No geral é muito boa: sombria e mistura bem os sentimentos dos dois heróis. Mas a trilha da batalha com o monstro Apocalipse, com as cenas de ação da Mulher-Maravilha, me pareceu meio "brega" com tons de guitarra no meio da ação que destoaram um pouco do clima... criando um ambiente mais "insano" do que "perigoso" ou "tenso".
No geral, o filme é bom e segue a linha da DC na parceria com Chris Nolan (agora como produtor) de fazer filmes de super-heróis mais sérios. Não me decepcionei, porque não criei grandes expectativas. No entanto, o filme até que me supreendeu no sentido de ter tido mais drama e trama do que sugeria os trailers. No fim, fica o gancho para o filme da Liga da Justiça. Agora é esperar...
Confira o trailer abaixo e até a próxima! Curta e compartilhe!
Não tenho dúvidas que a série cinematográfica
Divergente é talvez a mais regular das franquias juvenis do momento. Regular no
sentido de, pelo menos, manter um pouco de qualidade em cada novo filme lançado
e regular também no fato de jamais chegar à perfeição que talvez os fãs do
livro quisessem. A série Divergente: Convergente, dirigido pelo mesmo Robert
Schwentke do filme anterior, não foge dessa formula, muito embora eu ache esse
o pior capítulo até o momento.
Tem-se esperança de
que, após a mudança de cineasta (Schwentke saiu depois de uma discussão com a
produção) a cine-série termine um tanto que melhor. Contudo, estamos falando da
quarta e ultima parte que será lançada em 2017 e, portanto essa mudança não
seria tarde demais?De qualquer forma, o
próximo cineasta será Lee Toland Krieger, de filmes interessantes como Celeste
e Jesse para Sempre. Por enquanto, vamos analisar esse penúltimo filme.
Um dos pontos positivos
desse terceiro capítulo é que ele pode ser visto por um marinheiro de primeira
viagem, ou seja, não há problema dele não ter visto os filmes anteriores. Muito
se deve a isso pelo fato da trama não mais se concentrar na trama das facções,
da separação da população de Chicago em diferentes grupos conforme a capacidade
de dons que cada pessoa possui. Porém, Convergente já começa no meio de um
importante momento, que é o julgamento e execução daqueles considerados vilões
da ordem.
Como o irmão de Tris
(Shailene Woodley), Caleb, vivido por Ansel Egort, está preso e prestes a ser
executado por tê-la traído, a trama inventa um jeito de tirá-lo de lá e fazê-lo
juntar-se ao grupo de jovens que irão escalar e atravessar o muro para
descobrir o que realmente existe do outro lado do mundo, embora a nova líder,
Evelyn (Naomi Watts), tente persuadi-los com ajuda de seus soldados.
Vendo assim, o filme
se assemelha a caverna de Platão, porém, também de outro capítulo de outra cine
série juvenil similar, que é Maze Runner: A Prova de Fogo, exemplo, aliás, que
se saiu muito melhor desde o seu primeiro filme. Vendo aqui, percebemos uma
tentativa, por vezes, forçada em conquistar o cinéfilo que assiste, pois embora
o visual futurista e efeitos especiais sejam bem eficientes, direção deixa e
muito a desejar em alguns momentos, pois a apresentação de uma até então
desconhecida Los Angeles futurística não empolga, não causando nenhum espanto e
tão pouco provoca a sensação de dúvida.
Aliás, tudo que já
havia sido apresentado antes do lançamento do filme, mostrava Tris dizendo aos
seus colegas que eles deveriam escapar. Ou seja, desde o principio já sabemos
que aquele novo mundo se trata na realidade de uma armadilha. Nesse novo
cenário, ficamos sabendo que a protagonista é um ser puro (ou predestinado) e
merecedora por estar naquele lugar.
Ela é quase
persuadida pelas palavras do chefão David (Jeff Daniels), mas não demora muito
para ela descobrir que os seus planos não foram muito bem arquitetados contra
ela. Convergente se torna ainda mais previsível em sua conclusão, com uma
maneira insípida de sua direção ao construir cenas de ação que soam para nós
como um déjà vu. Somando a isso, temos diálogos ruins, dos quais são
dependentes de palavras como “não separem as pessoas” etc. e os personagens de
grande potencial são muito mal aproveitados.
Devido a tudo isso, o filme
parece longo, mesmo tendo somente duas horas cravado. E nem vamos colocar a
culpa do fato deles terem dividido o terceiro romance em dois filmes para
ganhar um pouco mais, pois o mesmo problema já havia acontecido nos seus filmes
anteriores. Finalizando, pelo menos estamos chegando ao fim dessa cine-série,
mas resta saber se com a mudança de cineasta o capitulo final termine com
alguma dignidade merecedora para ser lembrada daqui nos próximos anos.
Quando A Bruxa de
Blair estreou em 1999 muitas pessoas acusaram o filme de ser enganoso, pois a
obra não mostrava a bruxa em si em nenhum momento. Passados mais de quinze anos
o filme é sempre relembrado pela sua ousadia de apresentar a trama de uma forma
incomum e não convencional. O problema do cinema americano foi sempre acomodar
o cinéfilo e fazê-lo com que ele esperasse sempre pelo “mais do mesmo” e quando
surgem filmes que desafiam nossas perspectivas como o recente A Bruxa corre o
sério risco de ser mal interpretado.
Coproduzido pelo
nosso brasileiro Rodrigo Teixeira e dirigido pelo estreanteRoger Eggers, acompanhamos a saída de uma
família de um vilarejo no ano de 1630 da nova Inglaterra. Quando se assentam
numa terra que se divide com uma floresta misteriosa, imediatamente alguns
fatos estranhos acontecem. A situação piora quando o bebê da família
desaparece, justamente quando estava aos cuidados da filha adolescente Thomasin
(Anya Taylor-Joy).
Formado o palco dos
acontecimentos que irá prosseguir, o filme começa gradualmente quebrando as
nossas expectativas com relação ao que acontece em seguida. Há uma floresta, e
possivelmente algo de sinistro dentro dela, mas as situações vão muito além
disso. O filme também aproveita para retratar o quanto as pessoas eram presas
as suas crenças religiosas, sendo elas até tão assustadoras quanto o próprio
mal que eles tanto temem.
Basicamente o filme
bebe das mais puras lendas antigas com relação a bruxas das quais nos faz
remeter aos contos que nós ouvíamos antigamente. De uma forma explicita o
filme, por vezes, lembra os primeiros contos dos irmãos Grimm, dos quais sempre
foram adaptados em inúmeras mídias, mas nunca da sua forma original. Em A
Bruxa, percebemos que as origens dos verdadeiros contos de fadas são mais
assustadoras do que se possa imaginar.
Com uma fotografia
sombria, o filme possui também uma trilha sonora que nos desconcerta e fazendo
que perfure o ponto mais nervoso de nosso ser. Basicamente a trilha remete a
filmes clássicos como o filme O Iluminado, do qual a trilha criava uma aura de
expectativa e fazendo com que a gente espere pelo pior a seguir. O pior, aliás,
é que as cenas de horror não poupam nem os pequenos protagonistas da família
que, embora sejam cenas mais sugestivas do que explicitas, não deixa de ser
desconcertante quando elas acontecem e nos pegam desprevenidos.
Curiosamente, as
cenas de horror, quando elas acontecem, surgem em lugares apertados, criando
uma sensação de claustrofobia, do qual não tem como escapar de tal ato. Com uma
reconstituição de época perfeita, o lar dessa família, arrasada pela terra
infértil e pelo inverno chegando, se torna ainda um ambiente mais opressor,
mesmo quando o mau não se encontra a espreita. Uma vez quando o sobrenatural
surge, ele acaba se tornando apenas um pequeno empurrão, pois aquele cenário e
as crendices extremas, por sua vez, já haviam criado o palco do juízo final
para aquela família.
Embora William (Ralph
Ineson) e Katherine (Kate Dickie) se saem bem como o casal daquela família, é
Anya Taylor-Joy que rouba a cena com a sua personagemThomasin. Com um rosto angelical, Thomasin se
vê a frente de situações inexplicáveis, das quais ela própria não sabe explicar
e se tornando a principal suspeita por atos de bruxaria. Com uma presença cheia
de ambiguidade, suas reais motivações perante o horror que acontecem somente
será respondido nos minutos finais da obra.
Falando do final,
talvez ele seja o único ponto falho do filme, pois ele é convencional e
contradiz toda a obra da forma como ela nos foi apresentada. Não que os
derradeiros minutos finais sejam ruins, mas se esperava algo no mínimo
diferente, o que na realidade não acontece. Porém, as formulas como a
fotografia, cenário e trilha estão ali naquele momento para moldar e selar o
filme da forma como ele é como um todo.
Com pouco mais de uma hora e
meia, A Bruxa é aquele tipo de filme que você não sabe ao certo se você amou ou
odiou no decorrer da sessão, mas ele vai junto com você na sua mente, reavalie
e tenha certeza que assistiu a um horror que desafia as perspectivas de dentro
do nosso ser.
Elenco: Jack Black, Dustin Hoffman, David Cross, James Hong, Angelina Jolie, Seth Rogen e Lucy Liu.
Sinopse: Em 2016, uma das franquias animadas mais bem-sucedidas do mundo retorna com sua maior aventura até agora: KUNG FU PANDA 3. Quando o pai perdido de Po reaparece de repente, a dupla viaja a um paraíso secreto dos pandas, conhecendo assim hilários novos personagens. Mas quando descobre que o vilão sobrenatural Kai está percorrendo a China para acabar com todos os mestres do Kung Fu, Po deverá realizar o impossível: treinar um vilarejo repleto de irmãos divertidos, amorosos e desajeitados para que eles tornem-se os mais poderosos Kung Fu Pandas.
Elenco: Ben Stiller, Will Ferrell, Owen Wilson e Christine Taylor, Kristen Wiig, Penélope Cruz
Sinopse: Nova aventura nas telonas do modelo sem noção Derek Zoolander Os ex-supermodelos mais famosos do mundo, Derek e Hansel, abandonam um longo período de ostracismo após serem convocados para desvendar um mistério: quem está por trás do assassinato das personalidades mais bonitas do universo fashion. Para isso, eles voltam a enfrentar o vilão Mugatu e contam com a parceria da agente da Interpol e ex-top model Valentina.