Esperado há anos por fãs dos heróis, o grande duelo entre os maiores e mais antagônicos super-heróis da DC chegam à grande tela deixando o gosto de "quero mais".
O longa é uma continuação de "O Homem de Aço" (2013). A história cria um mundo paralelo em relação aos quadrinhos, mas é fortemente inspirada em alguns clássicos das HQs (como O Cavaleiro das Trevas, de Frank Miller em 1986 e "A Morte de Superman" de 1993).
O "novo" Batman / Bruce Wayne (Ben Affleck) não é continuação dos filmes de Chris Nolan, com Christian Bale interpretando o herói. Aqui se apresenta um Homem-Morcego mais velho, experiente, e que acredita que Superman é perigoso demais para a humanidade visto que ninguém pode detê-lo. Superman / Clark Kent (Henry Cavill), por sua vez, quer comprar briga com o Morcego de Gotham por fazer justiça com as próprias mãos, espalhando ainda mais terror. No fim, percebe-se que ambos se vêem e se julgam da mesma forma.
O "novo" Batman / Bruce Wayne (Ben Affleck) não é continuação dos filmes de Chris Nolan, com Christian Bale interpretando o herói. Aqui se apresenta um Homem-Morcego mais velho, experiente, e que acredita que Superman é perigoso demais para a humanidade visto que ninguém pode detê-lo. Superman / Clark Kent (Henry Cavill), por sua vez, quer comprar briga com o Morcego de Gotham por fazer justiça com as próprias mãos, espalhando ainda mais terror. No fim, percebe-se que ambos se vêem e se julgam da mesma forma.
A trama toda gira em torno do Superman, o alienígena recém-descoberto pela humanidade. Os restos da batalha contra o General Zod (no primeiro filme) criou uma corrida por artefatos alienígenas e, claro, Kryptonita, a pedrinha verde do planeta natal de Superman capaz de tirar suas forças. Neste contexto temos ainda Lex Luthor, um magnata obcecado por poder que anseia se sobrepujar a algo tão poderoso como Superman.
O filme é mais maduro que o anterior "Homem de Aço", mas Henry Cavill, apesar de ser um bom ator, ainda não cativa como Superman. Talvez os roteiristas não estejam ajudando, pois o personagem segue raso e o drama não está nele, mas sempre mais forte em quem está a seu redor. Isso mantém o destaque para a sempre excelente Amy Adams, ao interpretar uma Lois Lane mais forte e destemida que suas antecessoras na TV e Cinema, mas ainda a mocinha que precisa ser salva pelo Superman.
O destaque negativo, a meu ver fica para Jesse Eisenberg ao interpretar um Lex Luthor muito excêntrico. Sua atuação me pareceu forçada e "pós-moderna" demais . Luthor sempre me pareceu um vilão que ficava melhor mais soturno, ainda que excêntrico (como todo bom ricaço). Me parece que ele tentou fazer algo que chegasse próximo ao Coringa de Heath Ledger... sem sucesso. Eu também esperava um pouco mais de história para a Mulher-Maravilha / Diana (Gal Gadot), mas quem sabe o filme solo da heroína (previsto para 2017) compense isso. Por enquanto, foi só um rosto (muito) bonito na telona.
Quem surpreende é Ben Afleck, que realmente consegue convencer como Batman, tirando os temores dos fãs e aqueles que receavam uma catástrofe como foi em "Demolidor - O Homem sem Medo" (de 2003). Aliás, as melhores cenas são com Ben Affleck, principalmente na batalha definitiva contra Superman e nas cenas contra vários criminosos (que me pareceram bastante inspiradas nos games da série "Arkham"). Esperava mais também de Jeremy Irons como Alfred, mas penso que (ainda) não lhe deram o devido espaço.
Os efeitos visuais são muito bons e a imersão ficou excelente em IMAX 3D. O filme não é cansativo nos efeitos ou na trama, mas também não diria que os efeitos são o destaque... O que chama atenção na obra é a Direção de Arte, clássica do diretor Zack Snyder (300, Watchmen), com forte inspiração nos próprios quadrinhos. As cenas de delírios / sonhos são as mais belas.
A trilha sonora de Hans Zimmer me deixou dividido... No geral é muito boa: sombria e mistura bem os sentimentos dos dois heróis. Mas a trilha da batalha com o monstro Apocalipse, com as cenas de ação da Mulher-Maravilha, me pareceu meio "brega" com tons de guitarra no meio da ação que destoaram um pouco do clima... criando um ambiente mais "insano" do que "perigoso" ou "tenso".
No geral, o filme é bom e segue a linha da DC na parceria com Chris Nolan (agora como produtor) de fazer filmes de super-heróis mais sérios. Não me decepcionei, porque não criei grandes expectativas. No entanto, o filme até que me supreendeu no sentido de ter tido mais drama e trama do que sugeria os trailers. No fim, fica o gancho para o filme da Liga da Justiça. Agora é esperar...
Confira o trailer abaixo e até a próxima! Curta e compartilhe!
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