17 de junho de 2015

Jurassic World (2015)

O texto de hoje é uma contribuição do gaúcho Rodrigo Gomes, bacharel em Direito e professor de cursos de Administração. Curtam!

Neste último fim de semana, embalado e ainda um pouco embebido pela data dos enamorados, resolvi levar a “excelentíssima” ao cinema. No estacionamento do shopping, que até não estava tão cheio para um sábado, comecei a raciocinar que filme iríamos ver. Estava pensando em um filme de ação ou uma comédia. Ela, provavelmente, em um drama ou uma comédia romântica, afinal a pouco tinha sido o dia dos namorados. Mas, quando peguei aquele folhetinho que indica os filmes da semana, bum!!! Fui projetado para o ano de 1993. E que ano! Ainda se contabilizava em cruzeiros reais, celulares eram Motorola, o computador de ponta era um 486, o jogo eletrônico que “bombava” era o Prince of Persia, e, naquele ano, Steven Spielberg nos apresentava Jurassic Park. Eu me recordo que fui assistir com meus irmãos no falecido Cine Ipiranga, na Andradas, no centro de Porto Alegre – umas das melhores lembranças de minha infância. Naquele ano tudo era sobre dinossauros, começamos a falar sobre velociraptors, estegossauros, braquiossauros, sobre bichos que nunca havíamos ouvido falar; foi o ano dos dinossauros. Agora, ali na fila do cinema, em 2015, eu tinha voltado aos meus 11 anos de idade.

O filme foi realizado por outro diretor, não é mais Spielberg que o dirige, ele é apenas produtor da franquia, mas todos os elementos estão lá. Mais uma vez somos apresentados a um parque, só que desta vez ele está aberto ao público, bancado por um bilionário indiano e os dinossauros são apresentados como atrações comuns de um zoológico, utilizado inclusive como diversões de crianças, como se fossem pôneis. O ponto alto do filme realmente é a nostalgia; é fazer você retornar ao filme de 1993, tanto que a dinâmica do primeiro é vista quase que integralmente neste novo filme. Temos um casal disfuncional, um adestrador de animais (velociraptors!) vivido Chris Pratt (de Guardiões da Galáxia), a linda administradora do parque vivida pela atriz Bryce Dallas Howard (de Histórias Cruzadas), os sobrinhos da administradora que vão visitar o parque, os atores mirins Ty Simpkins e Nick Robinson e uma trama, um pouco batida, de intriga empresarial - um funcionário descontente e corporações que querem utilizar a engenharia genética do parque para outros fins.
No entanto, mesmo que seja um reboot que não é reboot, Jurassic World não decepciona com seus efeitos. O 3D do filme é muito bom, tem momentos que o expectador cola as costas na poltrona de expectativa e nos momentos de suspense. Sustos são garantidos para esta aventura que mistura um pouco de comédia e suspense, na medida em que cada vez mais dentes e garras são colocados na telona. Um filme de sessão da tarde, pipoca e refrigerante na mão, voltei a ser criança.

Rodrigo Gomes


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