Em 1995, chegava nos quadrinhos do Brasil a série “A Queda do Morcego”, apresentando um novo inimigo ao Batman. Tão inteligente quanto Bruce Wayne e ainda mais forte em função da droga Venon que injeta em seu sangue, Bane literalmente quebra Batman ao meio, deixando-o paraplégico. A revolução nos quadrinhos para a volta de Bruce Wayne marcou a minha infância. Eu sempre ficava imaginando como seria ver o combate entre eles nos cinemas. De certa forma, estou esperando por este filme há 17 anos, muito antes de Chris Nolan pensar em filmá-lo. Hoje, esse sonho, por mais piegas e ridículo que possa parecer, se realizou.
É extremamente complicado para um fã tentar fazer uma crítica isenta, para não dizer, impossível. Não sou apenas fã da trilogia, mas da própria história do Batman nos quadrinhos. É muita prepotência, da minha parte, tentar julgar o trabalho de um gênio como Chris Nolan e de grande atores como Christian Bale, Morgan Freeman, Michael Caine, Anne Hathaway, Marion Cotillard, Gary Oldman, Joseph Levitt e Tom Hardy. O que posso dizer é que o filme é sensacional, não tanto quando o segundo, mas ainda assim espetacular.
O longa-metragem tem um ritmo muito frenético, exigindo muita atenção do espectador, como é do gosto de Nolan (vide A Origem e O Cavaleiro das Trevas). Acredito que quem não tenha assistido aos dois primeiros, talvez sinta falta de algumas explicações. No entanto, para quem acompanhou toda a saga, a obra está completa, com referências às histórias anteriores e alimentando a fantasia do que poderia acontecer após este terceiro episódio.
O título do filme é perfeito, pois o Homem-Morcego realmente ressurge, duas vezes. A história se passa 8 anos após os acontecimentos do último filme, quando Batman assume para si a culpa pelos crimes do promotor de justiça Harvey Dent, o Duas-Caras, inocentando-o para despertar na população a esperança de justiça e paz para a cidade. Quando um novo mal desperta sobre Gotham City, Bruce Wayne percebe que os tempos de paz se foram e que a cidade ainda precisa dele.
Esta obra segue a abordagem do terror psicológico dos outros dois e Tom Hardy consegue transmitir tudo através do olhar de Bane. Além disso, a alteração na voz, em função da máscara que o personagem usa, causa calafrios.
As cenas de ação são excelentes, mas eu esperava mais das lutas entre Bane e Bruce Wayne. A trilha sonora de Hans Zimmer é precisamente perfeita. As surpresas estão em alguns persongens com nomes alterados para não levantar suspeitas até o final, uma jogada brilhante dos roteiristas. O curioso é a ladra Selina Kyle, que não é citada como “Mulher-Gato”. E para quem tinha dúvidas se ela convenceria como "mulher fatal", vai mudar de ideia depois deste trabalho. Meu destaque, entretanto, é para a Marion, que ficou realmente muito parecida com sua personagem dos quadrinhos, além de estar muitogostosa bonita.
Não há muito mais a comentar, pois tenho receio de estragar algum momento precioso. Cada cena deve ser saboreada. É efetivamente um final épico. O fim de uma jornada que deixará saudades e aquele desejo insaciável de mais uma continuação, ainda mais com todas as surpresas do final do filme. Torço para que não façam um reboot tão cedo para que este trabalho se perpetue no imaginário popular.
As cenas de ação são excelentes, mas eu esperava mais das lutas entre Bane e Bruce Wayne. A trilha sonora de Hans Zimmer é precisamente perfeita. As surpresas estão em alguns persongens com nomes alterados para não levantar suspeitas até o final, uma jogada brilhante dos roteiristas. O curioso é a ladra Selina Kyle, que não é citada como “Mulher-Gato”. E para quem tinha dúvidas se ela convenceria como "mulher fatal", vai mudar de ideia depois deste trabalho. Meu destaque, entretanto, é para a Marion, que ficou realmente muito parecida com sua personagem dos quadrinhos, além de estar muito
Não há muito mais a comentar, pois tenho receio de estragar algum momento precioso. Cada cena deve ser saboreada. É efetivamente um final épico. O fim de uma jornada que deixará saudades e aquele desejo insaciável de mais uma continuação, ainda mais com todas as surpresas do final do filme. Torço para que não façam um reboot tão cedo para que este trabalho se perpetue no imaginário popular.
ASSISTAM !!!
Obs.: Só não recomendo o Cinemark do Bourbon Ipiranga - Porto Alegre, o som comprometeu um pouco exibição.
Em breve, comentários sobre:
BATMAN (1943)
BATMAN and ROBIN (1949)
BATMAN (1966)
BATMAN (1989)
BATMAN RETURNS (o Retorno, 1992)
BATMAN FOREVER (Eternamente, 1995)
BATMAN AND ROBIN (1997)
BATMAN BEGINS (2005)
BATMAN DARK KNIGHT (O Cavaleiro das Trevas, 2008)
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