Enquanto falava sobre as estreias da semana no meu post anterior, o que pensei sobre o [REC] 2: Possuídos foi: “Ok, mais do mesmo”. E não é que me enganei? O primeiro filme é envolvente e um tanto quanto inovador nesse tipo de filme à la Bruxa de Blair, ‘documentado’ pelos próprios protagonistas. Seria um ‘mais do mesmo’ se seguisse a mesma linha, no entanto, vem a decepção... Surge a tentativa de criar novos ângulos do que se passa dentro do prédio com a segunda equipe de “resgate” que têm câmeras nos capacetes e um segundo grupo de curiosos que também possuem uma câmera.
O filme começa exatamente ali, onde termina o primeiro, com a jornalista Ângela Vidal (Manuela Velasco) sendo puxada. É nesse momento que aparece um padre, Dr. Owen (Jonathan Mellor), que tenta explicar o que acontece naquele maldito (literalmente) prédio e, na verdade, não explica lá muita coisa . A quantidade de vezes em que ele fala “Essa era a única chance” e logo em seguida “Temos mais uma chance” já me deixou, desculpem o termo, de saco cheio de tentarem dar uma lógica para esse segundo filme, que aliás, não é de zumbis, segundo eles mesmos.
O que acontece é o seguinte: começamos a assistir já imaginando o que está por vir e o que encontraremos no prédio, ao desenrolar da história, nós temos certeza de que era exatamente o que pensávamos, e no final, sabia que deveria ter escolhido outro filme. Em termos técnicos, a melhoria foi clara, a direção de arte e a fotografia melhoraram, e muito, do primeiro filme para esse, a equipe de atores não é de todo ruim, também. E é isso o que pode-se dizer de bom.
Caso o filme fosse “mais do mesmo” sairia melhor do que a tentativa de explicar o por quê da existência de tudo o que acontece no prédio, e espero realmente que aquele final não seja uma deixa para um terceiro filme.
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