Filme mantém a promessa de que o melhor ficou para o final.
Apesar de todas as críticas que li detonarem o filme, assim como foi feito com os títulos antecessores, não posso dizer que Amanhecer - Parte 1 é ruim, tampouco que seja o pior da Saga Crepúsculo. Para o que a história se propõe desde o início, este longa é tão raso quanto os demais. No entanto, é inegável o sucesso entre adolescentes, tanto em bilheterias, quanto na vendagem dos livros homônimos da autora Stephenie Meyer.
Não li as obras e isso me permite fazer uma avaliação um tanto quanto isenta sobre a qualidade da obra fílmica. Também não havia assistido aos outros filmes, portanto, por uma questão de justiça, resolvi assisti-los todos neste final de semana. De início, posso dizer que foi escrito por uma autora conservadora, que tenta resgatar alguns valores como união familiar, amizade e responsabilidades dos homens (protetores, provedores e experientes) e das mulheres (frágeis, maternais e conciliadoras), sob a máscara de uma ficção que mistura vampiros e lobisomens em uma romance para adolescentes.
Nesta parte 1, o enredo tem um drama mais fraco do que os outros 3 filmes (Crepúsculo, 2008; Lua Nova, 2009; e Eclipse, 2010). A história mostra o casamento de Bella Swan (Kristen Stewart) e Edward Cullen (Robert Pattinson). Durante sua lua-de-mel no Rio de Janeiro, Bella - ainda humana - engravida e passa a carregar o fruto de seu amor com o vampiro. Além disso, o lobisomem Jacob (Taylor Lautner), no conflito entre preservar sua espécie, matar vampiros e amar Bella, decide se separar de sua alcateia e mais uma vez ajudar o clã dos Cullen a proteger sua amada.
A história, como disse, é rasa e se resume à briga entre lobisomens e vampiros, além da sofrida gravidez de Bella. Os lobos, liderados pelo macho alfa Sam, acham necessário destruir Bella, pois o bebê pode ser uma criatura extremamente poderosa e perigosa para toda a cidade. Enquanto isso, os vampiros tentam entender como salvar a moça de sua terrível e inusitada gestação, que se completa em poucas semanas. Transformá-la em vampira é uma opção.
No fim dos créditos, fica o gancho para o desfecho do conflito com os Volturi, a aristocracia dos vampiros. Ou seja, a parte 2 possivelmente promete um filme mais emocionante e com drama mais maduro.
Quanto à direção de Bill Condom, é tão medíocre quanto a dos outros diretores que cuidaram dos 3 primeiros filmes. A fotografia não é tão rebuscada e a trilha sonora tenta te pregar uma peça: o longa é monótono e colocam uma música bem animada no final para você pensar "Que filme legal!".
O filme não é complicado de se entender sem ver as outras obras. Na verdade, esse é um ponto positivo, pois mesmo sendo apenas a primeira parte, ele tem começo, meio e fim bem definidos, ao contrário do que foi feito em Harry Potter e as Relíquias da Morte, por exemplo.
Para compreendê-lo, lembre-se apenas que Bella é uma humana que vai para uma cidadezinha do interior dos Estados Unidos, acaba se apaixonando por um vampiro e quer se tornar igual a ele, mas Edward não quer que ela vire um monstro. Enquanto seu relacionamento fica complicado, Bella e Jacob ficam próximos e acabam também se apaixonando. Assim se estabelece o enredo da saga Crepúsculo, sobre este triângulo amoroso.
Se você é fã da saga Crepúsculo, obviamente não vai deixar de vê-lo no cinema. Agora, se você não gosta tanto assim, mas está curioso porque o trailer é muito interessante, sugiro esperar passar na TV, alugar ou baixar na internet. Ficamos na expectativa de que o melhor virá em 2012.
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