O filme se propõe como romance, aventura e ficção científica, trazendo um bom elenco nas rédeas de um bom diretor, mas peca em uma trama pouco atraente, infantil e recheada de clichês.
O filme conta a história de David Noris, um jovem Deputado que se canditata a Senador pelo estado de Nova York e, quando descobre que vai perder a eleição, acaba conhecendo Elise, uma dançarina que vai virar se mundo de ponta cabeça. Quando pretende ir atrás dela e inicar um romance, David é abordado por alguns agentes de uma aparente "instituição secreta" responsável por controlar destinos e manter as pessoas no rumo do "Presidente". Este grupo informa ao jovem Deputado que ele deve esquecer a garota e nunca falar sobre eles... Se o destino não quer assim, o acaso faz a sua parte e tenta juntar os dois a todo custo. Ele percebe que tem a chance de ser um grande político ou ficar com o amor de sua vida, mas se escolher ficar com Elise, ela também perderá a chance de ser uma grande bailarina... a escolha de David vai determinar seus destinos e colocar os agentes sempre à prova de suas capacidades de executar o grande plano.
A obra de George Nolfi, mesmo com Matt Damon, Emily Blunt e Terence Stamp não convence, desde sua proposta. Pelo trailer, poderíamos imaginar um dos mais comentados filmes do ano, mas acredito que seja só mais um que vá cair no esquecimento da história. Ele se apresenta como ficção científica e, mesmo que beba da fonte de algumas questões vistas em outros filmes (como Matrix), Os Agentes do Destino se mostra como uma ficção filosofal. O problema é que uma das grandes questões da humanidade, o destino, é o tema do filme, mas o drama não é aprofundado. A aventura ocorre de forma simples, linear, sem grandes surpresas para o espectador. O romance é óbvio de mais e a mocinha tem pouca importância para resolver a situação.
O figurino dos agentes, estilo anos 1930/40, não se justifica, exceto o fato de terem que usar chapéu. No entanto, o filme abusa bem dos belos cenários que Nova York oferece naturalmente, com sua belíssima arquitetura. As atuações de Damon e Blunt não emplacam em um drama de um casal que faria de tudo para ficar junto e um grande ator como Terence Stamp não ganha o destaque necessário na história para poder aflorar o vilão necessário para tornar a trama interessante.
Enfim, achei o filme bobo e fiquei com a sensação de que faltou algo para convencer. Assistam e tirem suas conclusões, mas, na dúvida, peguem outro.
3 comentários:
Gosto muito do Matt Damoon.
Talvez eu confira essa semana.
http://www.cinemosaico.com
Olha, eu ia assistir hoje esse filme, mas já que disse que não vale a pena, esperarei sair em DVD pra assistir, enquanto isso, então, vou assistir Priest...Será que presta? (hãn hãn?)
Ju, "Alerta de trocadilho: ligado"
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