Decidi ir ao cinema, um tanto quanto temerosa, para assistir o filme... Particularmente, eu queria ver Gente Grande (Grown Ups), o favorito para o final de semana, mas assistir filme de comédia sozinha não tem nenhuma graça. Enfim, fui ao cinema já pensando que o filme seria um Exorcista (The Exorcist, 1793) com uma mistura de Bruxa de Blair (Blair Witch, 1999), devido ao seu estilo ‘feito em casa’ que, claro, tem um orçamento muito mais baixo e já está virando moda (como em Atividade Paranormal e REC).
O filme trata de um pastor que já participou de vários exorcismos (47 para ser mais exato) e vai atrás de seu último trabalho, porém, dessa vez, ele leva uma equipe para fazer um documentário, para provar que a possessão não passa de crendice, mas os acontecimentos, começam a ficar cada vez mais estranhos.
A filme foi realizado em Lousiana (EUA) onde, por si só, já é um cenário sinistro e a filmagem home made colabora com o baixo orçamento. Como não há efeitos especiais, o filme é feito de especulações, insinuações e embromações, nada de muito novo nos filmes sobre exorcismos, no entanto, a história consegue ficar interessante e com reviravoltas decentes no final.
A atuação é compatível com a filmagem, o que faz parecer natural aos olhos, mas as vezes o esforço de parecer natural fica um pouco estranho. No geral, foi uma boa atuação. As cenas de possessão, do tipo a menina se dobrar ao meio, fazer cara feia e coisas do gênero dão um pouco de aflição, e, pra mim, é a parte mais legal.
O que me deixou um pouco desgostosa, foram as correrias com a câmara que não mostram o que a gente quer ver, o que era bem aceito e inovador ultimamente, mas penso que são tendências não tão bem aceitas agora. O Último Exorcismo é uma diversão plausível para um final de semana chuvoso.
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