18 de agosto de 2007

Simpsons - o Filme (Simpsons - The Movie, 2007)

Fui ao Cinema num final de semana desses em que estamos dispostos a não fazer grandes coisas, como em grande parte da minha vida. O filme era o novo dos Simpsons. Novo sim, inédito não!

Não tem muito o que falar. A cidade onde a família de Homer Simpson, Margie, Bart, Lisa e a pequena Meg, moram (Springfield) é isolada do mundo e o governo resolve destruir a cidade. Homer despeja lixo tóxico no lago da cidade e a torna inabitável, a cidade se volta contra a família que foge e resolve morar no Alasca. Enquanto isso, Bart passa por um drama com seu pai, junto com toda a decepção da família perante as imbecilidades de Homer. Lisa, a filha do meio, arranja um amor platônico que só se resolve com um final feliz, quando Homer ainda salva a cidade.

Toda essa estrutura já foi apresentada em histórias separadas, nos episódios que antecederam ao filme, em diferentes temporadas do seriado. O amor platônico de Lisa, o drama de Bart, a decepção da família com Homer, o Armagedom de Springfield; tudo isso.

O que enfraquece o filme, enquanto produção cinematográfica, é o fato de que ele pressupõe que os espectadores tenham visto ou acompanhem o seriado na TV, sem introduzir os personagens de alguma forma especial.
Nada novo para os fãs, mas garante ótimas risadas, com elementos tipicamente sem-noção dos escritores do seriado e as pitadas de humor do ator Hank Azaria, que dubla diversos personagens.

É um bom filme para entretenimento. Vale a pena assistir.

Até a próxima!



16 de julho de 2007

O Funcionário (2006)


Talvez o melhor filme produzido pela Faculdade de Comunicação da UFRGS em 2006, O Funcionário faz alusão aos filmes mudos, em preto e branco, com um certo 'ar' de Expressionismo alemão e com uma trilha sonora para ouvido apurados. Claro que sem verba não tinha como fazer muita coisa (acho que deu uns R$200,00).

A idéia do filme surgiu de um bate-papo extremamente inútil (tipicamente Fabicano) após almoço no Restaurante Universitário (RU). Conversávamos eu, Huanri Lin (foto) e Rafael Barfknecht tranquilamente, sem pretenção de prolongar o papo quando o Huanri sai com uma pérola: "que sensação estranha, sinto como se tivesse que ir até o LICO e trabalhar no computador".

A História da Pérola - no 2º andar da FABICO ficava a gráfica da UFRGS e o Huanri trabalhou lá por um tempo na editoração, nos computadores. Como aquele lugar deixava as pessoas loucas, ele resolveu sair de lá. Tempos depois a gráfica saiu e o Laboratório de Informática da Comunicação (LICO) foi parar no mesmo local onde ficavam os PC's da gráfica, provisoriamente, até sair a reforma do 3º andar.

Aí começamos a viajar (mas ninguém estava chapado, foi na maionese mesmo) e eu disse que poderia estourar uma revolução e o Huanri, cidadão alienado e viciado no seu trabalho, continuaria a ir trabalhar na fábrica mesmo se estivesse interditada, pois não teria para onde ir. Basicamente foi daí que saiu a idéia. O Rafael e o Huanri estavam fazendo Linguagem de Vídeo em 2006/1 e precisavam de uma história para um curta e resolveram usar essa história. Fato é que apesar do meu nome só aparecer como ator (Chefe) e agradecimentos especiais, o filme foi escrito, criado e dirigido pelo Huanri, o Rafael e eu.

Sobre o filme: é a história de um funcionário que vivia em algum lugar da América Latina, num país que estava às vésperas de um Golpe Militar. O funcionário é totalmente viciado e dedicado em seu trabalho, tanto que não presta atenção nas coisas que acontecem ao seu redor. É quando estoura a revolução e sua vida muda completamente.

Confere o filme abaixo, na íntegra e comenta! Curta o curta!

Até a próxima.

João Colombo




Vencedor do Prêmio Luana (Fabico) de Melhor Trilha Sonora (um chocolate em forma de mulher e todo mundo comeu um pouco).

13 de julho de 2007

Cinema Sem Frescura


Olá amigos!

Esta é a primeiríssima postagem deste blog que não tem grandes pretensões de se tornar famoso, por enquanto. Na verdade não sei o quanto irei mantê-lo atualizado, mas hoje me deu vontade de criar um blog sobre a minha maior paixão, os filmes.

Filmes sim, cinema não. Claro que eu prefiro infinitas vezes mais ir a um cinema do que ver em casa em DVD, VHS ou de uma filmadora... mas não sou, ainda, preocupado em estudar Cinema, até porque existem belas produções que nem vão para os cinemas, saem direto em DVD ou são feitos para TV.

Amo a arte cinematográfica, procuro sempre conhecer estilos diferentes: filmes franceses, cinema italiano, iraniano, japonês, soviético, expressionismo alemão, etc. Tudo isso eu admiro e busco seguir algumas tendências em crítica e cinegrafia, mas a proposta deste blog é justamente falar de tudo, inclusive Hollywood (ou Bollywood).

A questão é que, enquanto estudante de Comunicação Social, percebo que alguns colegas, principalmente Jornalistas e Publicitários (nada contra), simplesmente abominam Hollywood, dizem que nunca entraram no Cinemark e que morreriam se tivessem que ver Titanic, só porque é um filme comercial. Na verdade eu sei que eles vão até um cinema caro, compram pipoca cara e choram no filme mais pastelão e previsível. ...isso é bobagem! Em todo lugar tem filme bom e filme ruim. Provavelmente o que os fez gostar de cinema são esses filmes bobos de Hollywood. 

Não venha me dizer que só filmes cult são bons, porque alguém fez algo diferente, film noir é bom, mas tem muita coisa chata e é assim em todo lugar. Eu, particularmente, achei um saco a maioria dos filmes do Glauber Rocha, mas não posso negar sua importância para o cinema nacional. Em compensação, admiro muito a simples complexidade dos filmes do Jorge Furtado.

Isso é só para começar. Só quero que fique claro que este blog será usado para comentar filmes que vi, fazer críticas, apresentar os meus gostos e, se possível, anunciar lançamentos. Não estou preocupado com possíveis críticas sobre eu gostar ou elogiar um filme comercial. Eu quero fazer filmes e ganhar dinheiro com isso, mas não quero fazer qualquer coisa, quero fazer algo que seja interessante... diferente, como um filme de trás para frente.

Até a próxima.
João Colombo

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